(Praia Clube/divulgação)
Coisas de um calendário apertado, em que os clubes têm que dividir atenção com a Seleção – tanto mais às vésperas de um ano de Mundial. Pois não seria exagero dizer que, terminada a segunda rodada do returno da Superliga Feminina, amanhã, será da quadra para a ceia, já que restará pouco tempo para viagens e o reencontro com a família.
Situação a que jogadoras e comissões técnicas estão mais do que acostumados. No caso das mineiras, 2017 termina literalmente fora de casa. Líder invicto, com a impressionante marca de apenas dois sets perdidos, o Praia Clube encara o São Caetano às 20h no Ginásio Lauro Gomes, no ABC Paulista. Na capital, o Minas enfrenta o Pinheiros, às 19h30.
As meninas do Triângulo fazem uma campanha que pode ser comparada à do Sada Cruzeiro na temporada passada – o time do Barro Preto só vei0 a perder a invencibilidade na reta final do returno, para o Taubaté, o que não pôs em risco o primeiro lugar. Terça-feira o Praia bateu com facilidade o Renata Valinhos por 3 a 0 (25/13, 25/20 e 25/13).
Tanto o técnico Paulo Coco quanto a central Fabiana, um dos destaques do time, chamam a atenção, no entanto, para o fato de que ainda há o que evoluir. “Cometemos erros e paramos em alguns momentos em que não podíamos. Estamos buscando, cada vez mais, explorar o meio de rede e jogar com nossas centrais. Precisamos abusar disso um pouco mais”, diz a bicampeã olímpica.
No Minas, a campanha de recuperação depois do início irregular acabou tropeçando no São Caetano, que levou a melhor por 3 a 2 (25/18, 16/25, 25/22, 16/25 e 15/10). Mesmo com o ponto somado, o time da Rua da Bahia foi momentaneamente superado pelo Fluminense, que leva vantagem no número de vitórias. O objetivo, a partir do jogo de amanhã, é retomar o posto entre os quatro primeiros para ter a vantagem de mando de quadra nas quartas de final.