Minas Gerais busca o 11º título brasileiro no futebol

Henrique André - Hoje em Dia
04/11/2014 às 08:41.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:53
 (Lucas Prates)

(Lucas Prates)

Desde 1959, quando começou o chamado Brasileiro Unificado, o futebol mineiro acumula em sua galeria dez títulos nas quatro divisões do Campeonato Brasileiro. Cruzeiro, Atlético, América, Villa Nova, Uberlândia e Tupi são os times que já levantaram os canecos.

A partir do próximo domingo (9), o Tombense, que enfrentará o Brasil de Pelotas na grande decisão da Série D, poderá integrar esta seleta lista, justamente no ano de seu centenário. “É um grande momento. Estamos todos felizes e focados para esta grande decisão. Já tínhamos o acesso (à Série C) garantido, mas o objetivo passou a ser o título”, diz o meia Francismar.

Ele é um dos destaques do time mineiro, que foi recebido com festa em Tombos, na tarde dessa segunda-feira (3), após retornar de Aracaju, onde empatou em 1 a 1 com o Confiança, garantindo vaga na grande decisão.

A um passo de conquistar seu primeiro título nacional, e o 11º de Minas Gerais, o Gavião obteve 71% de aproveitamento na competição e, por isso, terá a vantagem de decidir em casa, fazendo a primeira partida na cidade gaúcha de Pelotas.

O time gaúcho, que tenta acabar com um tabu de 18 anos sem um título nacional para o Rio Grande do Sul – o último foi com o Grêmio, no Brasileiro de 1996 –, teve um aproveitamento de 64%.

Final em Muriaé

Como o estádio Antônio Guimarães de Almeida, conhecido por Almeidão, comporta apenas 3.050 torcedores, o Tombense fará a partida decisiva, que será disputada no dia 16, em Muriaé, no Soares de Azevedo, que tem capacidade para 10 mil espectadores.

“Jogar em Tombos é bom porque os torcedores ficam mais próximos do gramado e fazem uma pressão maior. Mas já jogamos várias vezes em Muriaé e não teremos problemas de adaptação. Estamos acostumados”, afirma Francismar. Ele já balançou as redes quatro vezes na Quarta Divisão.

Auxílio extracampo

Para conhecer bem os adversários e facilitar a orientação aos atletas, o técnico do Tombense, Eugênio Souza, conta com o auxílio de um analista de desempenho técnico tático. João Felipe Boaventura, que está no clube há cinco meses, após a boa campanha do time de Tombos na Série D já sabe que terá o contrato renovado e acredita que cada vez mais os clubes investirão neste tipo de profissional.

“A campanha da Alemanha na Copa do Mundo me ajudou muito, porque mostrou a importância desse trabalho dentro da equipe”, comenta.
 

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