Mineirão pode ter neste sábado o reencontro de Fábio com Marcelinho Araxá

Alexandre Simões e Guilherme Piu
@oalexsimoes e @guilhermepiu
01/08/2020 às 11:09.
Atualizado em 27/10/2021 às 04:10
 (Fotos/Arquivo pessoal)

(Fotos/Arquivo pessoal)

O time do Cruzeiro que encara o Patrocinense neste sábado (1), às 14h30, no Mineirão, pela semifinal do Troféu Inconfidência, é um mistério que será revelado pelo técnico Enderson Moreira apenas uma hora antes do confronto. Mas se a escalação começar com o ídolo Fábio, o Gigante da Pampulha viverá uma tarde de reencontro.

Isso porque o atacante Marcelinho Araxá, que deve começar a partida no banco de reservas do Patrocinense, terá a oportunidade de enfrentar um velho conhecido, o goleiro Fábio.Fotos/Arquivo pessoal

Com a camisa do Palmeiras, Marcelinho Araxá em foto com Fábio, que era goleiro do União Bandeirante, do Paraná, no final dos anos 1990

Filho do ex-jogador Marcelo Araxá, seu pai foi companheiro de Fábio no União Bandeirante, do Paraná, quando o goleiro ainda era um garoto e estava começando a sua trajetória no mundo da bola. Daqueles tempos, ele guarda algumas fotos, uma delas, considerada especial por ele.

“Essa foto é de 1998 ou 1999, foi quando meu pai jogava com o Fábio no União Bandeirante. Ele (Fábio) estava subindo para o time principal. Com 17 anos, acho que já era titular. Meus pais tinham muita amizade com ele. Brincava muito comigo no campo. Falava que eu ia ser goleiro”, revela Marcelinho, que não esconde a ansiedade pelo reencontro.

“Será uma coisa bacana, sentimento muito bom. Fábio é uma pessoa muito boa. Meu pai continua amigo dele. Não por ser amigo do meu pai, mas por ser um grande goleiro, com uma história bonita e consolidada. Além disso, enfrentar equipe do tamanho do Cruzeiro. Tenho a certeza de que meu pai ficará muito feliz”, afirma o jogadordo Patrocinense.

Avisado

Marcelinho revela que o reencontro já foi avisado a Fábio pelo seu pai: “Ele e meu pai ainda conversam. Algumas vezes vimos jogos dele em Belo Horizonte. Quando jogava na base do Uberlândia, e o Cruzeiro jogava lá pela reforma do Mineirão, encontrava com ele. Meu pai falou com ele que vou jogar contra o Cruzeiro. Ele vai me reconhecer sim, pois já está sabendo”.Marcelinho Araxá, agachado, primeiro à esquerda, abaixo do pai, Marcelo Araxá, era mascote do União Bandeirante, que tinha Fábio como goleiro do time principal apesar da pouca idade

Ainda na batalha por um lugar de destaque no futebol, Marcelinho Araxá revela que não é fácil a vida dos jogadores dos chamados “clubes menores”.

“A gente quando joga em clubes menores, passa por bastante lugar. Estou aí, na luta, para poder dar uma vida melhor para a família, para minha filha. Comecei na base do Corinthians e terminei no Uberlândia. Joguei na Ferroviária, Araxá, tive passagem pelo estado do Paraná. Recentemente estava no Amazonas, passei um ano no Nacional, de Manaus”, afirma o atacante, que nessas andanças pode ter a chance, na tarde deste sábado, de reencontrar o velho conhecido Fábio.

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