(Arquivo Pessoal)
Ela tem apenas 21 anos. Mesmo com a pouca idade, Amanda Ribas, mineira de Varginha, no Sul do Estado, tem recebido cada vez mais destaque no cenário nacional das Artes Marciais Mistas (MMA). Neste sábado (4), a lutadora pode conquistar o cinturão peso palha (até 52kg) do Jungle Fight, principal evento nacional da modalidade, que será disputado a partir das 21h, no Centro Esportivo Miécimo da Silva, no Rio de Janeiro.
Com um cartel invicto no MMA – quatro vitórias –, Amanda tem na carreira o título do primeiro Campeonato Mundial de MMA Amador, organizado em 2014 pela Federação Internacional de MMA (Immaf), em Las Vegas, na categoria peso-mosca (57 kg). Sua adversária será a mexicana Tania Mandrakora, que também tem um cartel invicto, com duas vitórias.
“Foi uma conquista não só profissional, mas também pessoal. Na época, eu estava começando a treinar MMA e tinha acabado de voltar da minha segunda cirurgia no joelho. Por isso tem um gostinho ainda mais especial”, lembra Amanda.
Além disso, outra curiosidade da promissora atleta mineira é o fato de ela ter sido judoca do Minas até 2013, tendo inclusive sido cotada para disputar a Olimpíada de Londres, em 2012. “Não me arrependo de ter trocado o judô pelo MMA. Acho que fiz a escolha certa. Além disso, tenho muito orgulho de ser faixa preta de judô. Afinal, uma vez judoca, sempre judoca”, salienta Amanda.
Espelho de Ronda Rousey
Pela semelhança das carreiras não é nenhuma surpresa que a varginhense tenha como ídolo a campeã peso galo (até 61kg) do UFC, Ronda Rousey, outra judoca. “Por também ser uma judoca é claro que me espelho nela. Acho a Ronda muito focada, determinada e humilde”, observa. Mesmo assim, Amanda garante que vai torcer contra a norte-americana no dia 1º de agosto, no UFC 190. “Vou torcer para a Bethe, afinal ela é brasileira”, se diverte a lutadora que sonha em breve chegar ao UFC.
“O Jungle é uma porta de entrada para o UFC. É inegável que o Ultimate hoje é o maior evento de MMA do mundo e, além disso, como a minha categoria é muito recente, está ainda mais fácil se destacar e entrar na franquia norte-americana”, diz a ex-atleta minas-teninsta.