Mineiros em ação no ATP Finals para repetir façanha de Guga

Ainda falta um mês e meio para o fim de 2016 mas, em se tratando do tênis profissional masculino, a temporada se encerra nesta semana, com um torneio de boas lembranças e boas perspectivas para os brasileiros. Em 2000, ainda em Lisboa, Gustavo Kuerten levou a melhor no ATP Finals que, como agora, reunia os oito melhores do ano.

Desde 2009, Londres e a O2 Arena se tornaram palcos fixos para o evento, com premiação total de US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 24,8 milhões) e partidas disputadas na quadra rápida. E dois mineiros buscam repetir a façanha de Guga, agora nas duplas. O mais curioso é que a fórmula de disputa da competição é única: tanto em simples quanto nas parcerias, os tenistas são divididos em dois grupos, com todos contra todos, e mesmo com derrotas é possível avançar às semifinais. As chaves são batizadas com os nomes de jogadores lendários do circuito.

Bruno Soares e seu parceiro Jamie Murray, que este ano conquistaram o Aberto da Austrália e o US Open, começaram bem a competição, batendo o bielorrusso Max Mirnyi e o filipino Treat Huey por 2 a 0 – 6-4 e 7-5. Eles estão no mesmo grupo, o Edberg/Jarryd (em homenagem aos suecos Stefan Edberg e Anders Jarryd) de Marcelo Melo e Ivan Dodig, que tropeçaram diante dos irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan – 7-6 (6/3) e 6-0.

Hoje os adversários se invertem: Bruno e Jamie encaram os irmãos Bryan e, em caso de nova vitória, já se garantem entre os quatro, o que também ocorre com os veteranos norte-americanos, considerados a mais forte parceria da história. Já o confronto entre Marcelo/Dodig e Mirnyi/Huey determina quem segue em condições de avançar – os derrotados apenas cumprirão tabela na última etapa.

O outro grupo, o Fleming/McEnroe, ao menos na teoria, está mais equilibrado – reúne Roger Klaasen/Rajeev Ram; Henri Kontinen/Jonathan Peers; Feliciano López/Marc López e Nicolas Mahut/Pierre-Hugues Herbert.