Mozart diz que salários atrasados não estão atrapalhando o Cruzeiro em campo: 'equipe com espírito'

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
30/06/2021 às 21:31.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:18
 (Fernando Michel)

(Fernando Michel)

A palavra “equilíbrio” esteve presente em várias ocasiões na entrevista coletiva de Mozart, ao fim do empate em 3 a 3 com o Guarani, nesta quarta-feira (30), no Mineirão. O motivo é justamente a falta de equilíbrio do Cruzeiro dentro de campo. Melhor ataque da Série B do Brasileiro, o time celeste é dono também da pior defesa da competição, o que tem brecado a Raposa em buscar as posições de cima da classificação.

Uma situação que vem preocupando o treinador, que, por sua vez, assume a responsabilidade pela campanha ruim no campeonato. A equipe mineira é apenas a 14ª colocada, com oito pontos – média de um ponto por rodada.

"Encontrar o equilíbrio não tem sido tarefa fácil, por vários motivos. E minha função é ajustar e encontrar esse equilíbrio. Saio triste comigo mesmo pelos três gols que tomamos. Cabe a mim encontrar soluções para atingir esse equilíbrio", destacou Mozart.

Salários atrasados

Indagado se o atraso de salários na Toca II estaria influenciando no desempenho do Cruzeiro nos gramados, o técnico descartou veementemente essa hipótese.

"Teria (influência) se eles (jogadores) não estivessem correndo, se dedicando e competindo. Desde minha chega é o contrário. É uma equipe que tem espírito. Hoje revertemos o resultado duas vezes. (...) Coletivamente, buscamos esse equilíbrio; é nos doarmos um pouquinho mais e parar de tomar gol", disse.

Para obter o tal equilíbrio, é preciso também trabalhar o psicológico dos atletas, segundo ele. “Temos que ter um equilíbrio emocional um pouco maior, tranquilidade para ficar com a bola no campo adversário. Vamos obter isso no dia a dia”, comentou.Fernando Michel

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