Após vencer Novak Djokovic por 3 sets a 2, na noite da última segunda-feira, e faturar o título do US Open, Andy Murray se emocionou ao festejar o seu primeiro título de um torneio de Grand Slam. E aproveitou para exaltar o papel fundamental desempenhado por Ivan Lendl para que este tabu fosse quebrado, em Nova York. Curiosamente, o treinador do britânico viveu drama parecido com o do seu atual pupilo, pois só foi levar um título deste porte após perder quatro finais de torneios da série mais importante do circuito profissional.
"Ele foi um dos maiores jogadores da história, fez oito finais consecutivas aqui (em Nova York). Tê-lo comigo, me apoiando, me ajudou muito nos momentos mais difíceis", exaltou Murray, que conseguiu conquistar os dois títulos mais importantes da sua carreira depois de ter contratado Lendl para dirigi-lo, no final do ano passado.
Antes de ser campeão do US Open, o britânico fez história com a conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, onde derrotou ninguém menos do que Roger Federer na final, com uma excelente atuação.
"Murray fez dois torneios fantásticos neste ano, com os títulos dos Jogos Olímpicos e do US Open, e me sinto muito feliz por ele", disse Lendl, antes de enfatizar que conseguiu tornar o britânico um jogador mais preparado para encarar momentos decisivos.
"Você pode perder ou ganhar, mas na quadra você tem que ser e estar disposto a dar tudo em qualquer circunstância e sem que a extrema pressão que possa sentir te impeça de executar o seu melhor tênis", pontuou. "Sabíamos que a partida diante de Djokovic seria uma autêntica batalha, e para ganhá-la você tem que estar preparado", completou.
Ex-líder do ranking mundial e considerado uma das maiores lendas da história do tênis, Lendl, de 52 anos, ganhou o seu primeiro título de Grand Slam em 1984, quando faturou Roland Garros. Depois, ele ganhou mais sete torneios de Grand Slam - ergueu duas taças do Aberto da Austrália, três do US Open e mais uma de Roland Garros.
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