Na infância de Lionel Messi, única diversão era a bola

Gláucio Castro - Hoje em Dia*
05/07/2013 às 08:28.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:46

ROSÁRIO – Os vizinhos do então menino Lionel Andrés Messi, hoje com 26 anos, contam que o garoto não podia ouvir o quique de uma “pelota” que logo parava o que estivesse fazendo dentro de casa para participar da brincadeira. Jogar bola sempre foi a principal diversão do franzino e pequeno Lionel (1,69m), que era um garoto tímido e de pouca conversa.

Apesar da tranquilidade, despertava a ira dos vizinhos. “Ele era muito bom. Os adversários, normalmente meninos mais velhos do que ele, ficavam bravos, porque não conseguiam ganhar dele e queriam pegá-lo”, relembra a ex-vizinha Lídia Acosta.

Mas há controvérsias. “Cansei de jogar nas costas dele”, brinca o amigo Juan Carlos Ricci, 33. Sete anos mais velho, Juan era companhia constante nas peladas e na escola.

Sempre que Messi está em Rosário, os dois se encontram para matar saudade e colocar a conversa em dia. “Falamos sobre tudo, não só sobre futebol”, garante. Quando o craque do Barcelona está longe, os amigos de infância utilizam a internet para manter contato.

As partidas de futebol que eles disputavam ocorriam no meio da Rua Estado de Israel ou em um campinho de grama e terra – mais terra do que grama –, ao lado da casa de Ana Maria Huerga, de 57 anos. Vivendo há 38 no local, ela acompanhou bem de perto Messi nascer, crescer e se tornar o melhor do mundo.

“Era aqui”, mostra o campo onde testemunhou os primeiros dribles do armador. As duas traves, de cano PVC, ainda estão no local. “No futebol, o aprecio muito, mas o vejo como um vizinho como outro qualquer. Foi criado com a gente, com minhas filhas. Ficamos felizes em ver o sucesso que faz”, completa. 

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