Aos 34 anos, o levantador Rapha recebeu uma nova chance na seleção brasileira de vôlei. Há mais de uma década jogando fora do país, ele não teve oportunidades reais nos últimos anos com o técnico Bernardinho, mas está entre os 14 jogadores que se preparam para a disputa da Copa dos Campeões. O veterano, mais velho do grupo que irá ao Japão nesta terça, quer aproveitar o momento para retornar ao vôlei brasileiro.
"Tenho muita vontade de voltar. Antes, eu tinha essa ligação com o Trentino (na Itália), com um contrato longo, de cinco anos, e não tinha como sair. E eu também estava muito bem na Itália. Mas, claro, sempre tive vontade de estar novamente no Brasil. A partir de 2014, vamos ver como vai ser. Penso em começar a programar, sim, para uma possível volta", comentou o levantador, que atualmente defende o Halkbank Sport Club, emprestado pelo Trentino, e está em último ano de contrato.
O ranking de atletas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) dá cinco pontos (num máximo de sete) a Rapha. Mas, como ele atualmente está jogando fora do País, o clube que o repatriar não precisa levar em conta esses cinco pontos na soma da pontuação do seu elenco, o que é um atrativo para contar com um jogador de seleção.
Rapha deixou o país natal cedo e já rodou o mundo. "Saí do Brasil com 23 anos, direto para a Rússia. A diferença foi muito grande. Fui para Kazan, uma cidade onde o frio era de 30 graus negativos e durante seis meses do ano, às 14h já era de noite. Foi tudo difícil e diferente, mas me fez crescer muito. De lá fui para a Itália, que já é mais parecido com o Brasil, onde passei oito anos, e agora a Turquia", conta o jogador.
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