O assunto da vez no mundo do tênis gira em torno do retorno de Rafael Nadal, que segue se recuperando de lesão no joelho. O próprio tenista não sabe especificar uma data para fazer a sua volta às quadras, mas nesta segunda-feira, o espanhol deu indícios de quando pretende jogar tênis novamente.
Em entrevista ao jornal inglês Daily Mail, Nadal declarou que espera poder voltar em janeiro de 2013, para a disputa do Aberto da Austrália. "Espero que vocês me vejam na Austrália. É o maior objetivo para mim, voltar logo antes no Qatar, mas não posso dizer que acontecerá. O importante é uma boa recuperação. Quero estar 100%. Não quero jogar com dúvidas, sem saber se meu joelho responderá bem", destacou o tenista, que não atua desde o final de junho, quando jogou contra Lukas Rosol, em Wimbledon. "Tudo que está na minha mente é continuar trabalhando duro para voltar. Não posso pensar no futuro, porque não é como quebrar um braço e saber que você vai voltar em algumas semanas. O que eu estou passando é algo para lidar a cada dia e ver como estou evoluindo toda semana. Não posso prever o que acontecerá", confessou.
Agora, o dono de 11 títulos de Grand Slam tem uma rotina regrada para se reabilitar, nadando toda manhã e realizando atividades para fortalecimento muscular. E Nadal admite que pode ter sido uma decisão ruim ter participado do torneio no All England Club. "Talvez foi um erro jogar Wimbledon, mas é difícil parar quando você está jogando bem. Tive que tomar anti-inflamatórios em Roland Garros para ir até o fim. Depois disso, eu me senti muito mal. Meus treinos eram horríveis. Tomei injeções nas primeiras rodadas de Wimbledon", contou. "Joguei muitas vezes com dor, como outros já fizeram. O problema é quando você está correndo e pensando todo o tempo na sua perna. Não dá para competir assim", observou o espanhol.
E a decisão mais dura no ano para Rafael Nadal foi ter que desistir de participar dos Jogos Olímpicos de Londres. "Fiquei triste por umas três semanas. Eu carregaria a bandeira espanhola. Isso só acontece a cada quatro anos. O Aberto dos Estados Unidos também foi triste, mas eu sabia que teria outras chances. Agora vou trabalhar firme para estar no Rio (de Janeiro), mas será daqui a quatro anos. Tenho 26 anos e meio, amo competição, jogar tênis, e essa foi uma temporada que eu curti mais do que as outras", finalizou o atual número 3 do mundo.