(André Brant / Hoje em Dia)
Menos de dois meses depois, o Atlético tem dois momentos de tentativa em repatriar Diego Tardelli. O primeiro foi logo frustrado em dezembro. O segundo ainda segue vivo em fevereiro, mas tudo depende da presença de um investidor para ajudar nas despesas de uma "pedida alta" do jogador ao Galo.
Em entrevista à Rádio Super Notícia no Uruguai, antes de o Atlético enfrentar o Danubio pela Libertadores, o presidente do Atlético, Sérgio Sette Câmara, voltou a falar em que moldes estão as conversas com o ex-camisa 9 do clube, que se dão por meio do diretor de futebol Marques.
"O Tardelli, o Marques teve contato um tempo atrás, a pedida dele foi muito alta, para as nossas atuais condições não é possível trazer, a não ser que muita coisa aconteça, um investidor para poder ajudar a pagar, mas acho muito difícil acontecer", afirmou o mandatário.
O Galo e o staff do jogador tinham um encontro pré-agendado para segunda-feira passada. A questão tendia a ser resolvida com a prensença do empresário de DT9 no Brasil, o mega-agente Giuliano Bertolucci, que está em São Paulo.
Por enquanto, existe uma enorme distância no que o Atlético teria condições de pagar a Tardelli e o que o jogador estaria disposto a exigir. A presença do BMG, como parceiro, e basilar na negociação, como parceiro para ajudar a bancar os gastos de Tardelli. Hoje, a questão está fria. Mas o Galo detém dinheiro em caixa - mais de R$ 30 milhões com a venda de Emerson - ainda que deva destinar grande parte desta grana para azeitar pagamento de salários e dívidas com jogadores e clubes.