Neymar não tem pressa. Aos 21 anos e recém-chegado ao Barcelona, ele ainda não faz da luta para se tornar o melhor jogador do mundo um de seus principais objetivos mesmo com a importância cada vez maior que ganha na seleção brasileira. Ele sabe que os tempos ainda são de Messi e de Cristiano Ronaldo, e, embora não diga claramente, tem certeza de que sua hora vai chegar. Para o atacante, ser eleito o melhor não é uma obsessão. "Eu nunca disse que queria ser o melhor jogador do mundo. O que disse é que queria disputar os melhores campeonatos do mundo."
Comemorando a nova vida em Barcelona, mais tranquila do que em Santos segundo diz, e dando atenção especial à adaptação à capital da Catalunha e ao Barcelona, Neymar já consegue definir algo que evoluiu em seu futebol nesses primeiros dias no clube. "Eu já estava fazendo com a seleção isso de pressionar o adversário quando está com a bola e no Barcelona a gente faz muito disso. É uma das coisas que mudaram, uma característica minha que aumentou (a frequência com que executa)."
Mas, no momento, Neymar está mais preocupado com a seleção brasileira e como os amistosos contra Austrália, neste sábado em Brasília, e com Portugal, terça-feira próxima em Boston (EUA). Ele admite que a seleção adquiriu novo status com a conquista do título da Copa das Confederações e disse que agora é preciso "manter esse nível alto".
Para isso, os jogadores, na opinião de Neymar, devem seguir um pedido de Felipão. "Ele nos disse para continuar fazendo a mesma filosofia da Copa das Confederações, o ritmo de jogo. E agora que a gente já se conhece e tem tempo para treinar, a equipe conseguirá evoluir", aposta.
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