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À vontade, Neymar abriu as entrevistas coletivas desta quinta-feira, véspera do amistoso da seleção brasileira contra o Uruguai, às 18 horas (de Brasília), no Emirates Stadium, casa do Arsenal, em Londres. O atacante do Paris Saint-Germain fez um balanço positivo de seu ano no Brasil e destacou a referência que ele se tornou no grupo do técnico Tite.
Ao lado do filho David Lucca, Neymar afirmou que, no geral, apesar das lesões, teve um ano positivo, de muito aprendizado, e disse estar feliz por ser o principal líder da seleção no momento. "Estou feliz por ser o líder da seleção de várias formas. Espero ajudar o nosso grupo de alguma forma porque é uma seleção brasileira, um time, uma nação. A gente espera passar, além de ser vitorioso, passar boas coisas", declarou.
"Tive um aprendizado muito grande esse ano, principalmente com a lesão, minha primeira cirurgia. E a questão de estar virando referência como capitão. Juntando tudo, acho que foi um ano bom pra mim. O aprendizado que tive, vai ser difícil ter de novo. Espero que 2019 seja um bom ano, de alegrias", emendou o atacante.
Um dos companheiros para qual Neymar pode servir de exemplo é Richarlison. O atacante do Everton (ex-Fluminense) vem se destacando como um dos principais jogadores do Campeonato Inglês e tem tido oportunidades na seleção brasileira com Tite.
"Todo mundo sabe que é um ótimo jogador e uma boa pessoa. Espero ajudá-lo da melhor maneira possível. Dentro e fora de campo. É um cara muito inteligente. Tem um futuro brilhante", disse. "Meu filho pediu que Richarlison faça a dança do pombo no próximo gol", brincou, na sequência.
Sobre os documentos do Football Leaks, Neymar voltou a dizer que o assunto é "fake news". Reportagens publicadas nesta semana indicaram que o brasileiro receberia um bônus por bom comportamento, que incluiria 375 mil euros anuais (cerca de R$ 1,59 milhão) para saudar a torcida do PSG antes e depois de todos os jogos. O jogador ainda teria ganhado outros 2,5 milhões de euros (R$ 10,65 milhões) por não criticar o treinador do time, o alemão Thomas Tuchel, e mais 2 milhões de euros (R$ 8,4 milhões) se ficar entre os três melhores do prêmio Bola de Ouro.
"É cada coisa que andam publicando, falando. Achando que sabem mais que o normal. Fico triste, muito chateado por inventarem histórias, coisas que não são reais. Fico triste por uma parte da imprensa dar valor a isso. Acho uma falta de respeito, quando não é uma notícia verídica e não se pergunta, já saem postando as coisas. A gente quer ter comunicação sadia, mas que seja verdadeira. Se for verdade, vou chegar aqui e pedir desculpas. E se não for, vou pedir cuidado com 'fake news'", criticou.