(Christophe Simon/AFP)
Depois da campanha decepcionante nos Jogos Olímpicos do Rio e dos problemas políticos e judiciais envolvendo a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), a natação brasileira mostra que está dando a volta por cima no Mundial de Budapeste. Nicholas Santos conquistou, nesta segunda-feira, a quarta medalha brasileira na competição, com direito a marca histórica. Com a prata nos 50m borboleta, ele se tornou o mais velho nadador a chegar ao pódio na competição (37 anos).
O atleta de Ribeirão Preto completou a prova em 22s79, sendo superado apenas pelo britânico Benjamin Proud, ouro com 22s75. O russo Andriy Govorov levou o bronze (22s84), numa final extremamente equilibrada, em que os cinco primeiros nadaram abaixo dos 23s. "Quatro centésimos, uma diferença mínima, talvez o acerto da braçada, ou algo assim, mas foi um resultado sensacional, na minha especialidade. E ainda por cima me tornei o medalhista mais velho do mundial", declarou, ao canal Sportv.
Antes de Nicholas, Ana Marcela já havia conquistado o ouro na maratona aquática de 25 quilômetros; o bronze nas provas dos 5 e 10 quilômetros e o revezamento 4x100m livre composto por Cesar Cielo, Gabriel Santos, Marcelo Chierighini e Bruno Fratus foi superado apenas pelo dos EUA, garantindo a prata.