(Bruno Cantini/Atlético)
Ricardo Oliveira chegou ao Atlético com uma missão "simples": fazer gols. E, nos últimos três jogos do Atlético, vem cumprindo o objetivo de forma inapelável. Demorou 180 minutos para comemorar o primeiro, e já soma quatro bolas nas redes em sete jogos.
Diante do Botafogo-PB, fez o terceiro gol da goleada de 4 a 0, após contra-ataque armado e assistência de Rómulo Otero. O "pastor" já havia marcado contra Caldense e América, além de ter marcado diante da URT.
"Quando cheguei ao Atlético, disse na minha apresentação que iriam ver a minha performance dentro de campo e iriam ver se tenho 37 anos ou não. Nao sinto o peso da idade. Fico feliz de dar a resposta para a expectativa da imprensa, da torcida e da diretoria", afirmou Ricardo.
Em 2017, o centroavante teve um início de temporada conturbado, com problemas de saúde, como caxumba, contusão no tornozelo, corte na orelha, pneumonia e pancada nas costas. Tanto que o quarto gol da temporada veio apenas no fim de maio.
Além do terceiro gol na goleada diante do Botafogo, Ricardo Oliveira também teve participação importante no primeiro gol do Galo, marcado por Roger Guedes. Saiu da área para receber a bola roubada, e deu o passe para Otero servir o camisa 23.
"A gente tem conversado bastante principalmente com nossos pontas que eu não fico muito parado. Gosto de abrir espaço. Quando sair da área, alguém tem que entrar, Roger, Erik e Elias sabem fazer gol. A gente está conseguindo encaixar esse jogo, se entendendo melhor. O torcedor cobra um jogo vistoso. Não queremos dar menos do que o jogo contra o América. Sabíamos da dificuldade. Aplicamos um jogo eficiente e conseguimos uma bela vitória".