No clássico das marcas, Cruzeiro aumenta série invicta e impede rival de alcançar recordes

No clássico das marcas, o Cruzeiro aumentou e manteve as suas. E o Atlético, que na história recente do confronto chegou a acumular 11 partidas sem derrota, entre 2013 e 2015, completará no próximo dia 19 dois anos sem ganhar do rival, que com os 2 a 1 deste sábado (1), no Mineirão, pela décima rodada do Campeonato Mineiro, completou sete partidas de invencibilidade diante do Galo, com cinco vitórias e dois empates.

Além do tabu, havia muito mais coisa em jogo no Gigante da Pampulha neste sábado. Depois de quase dois anos e meio e nove clássicos sem vitória do mandante, no esquema de divisão de torcida a 90% e 10%, o Cruzeiro quebrou este tabu.

A última vitória de quem jogou em casa, com a maioria absoluta da torcida, foi em 12 de novembro de 2014, quando o Atlético fez 2 a 0 no Cruzeiro, no Independência, na partida de ida da decisão da Copa do Brasil.

Com o resultado, o time de Mano Menezes segue como o único invicto entre os 20 participantes da Série A do Campeonato Brasileiro deste ano.
A segunda vitória cruzeirense em seguida no clássico este ano impediu que o Atlético alcançasse duas marcas na fase classificatória do Campeonato Mineiro. A maior sequência de vitórias seria decretada pelo time de Roger Machado caso ele vencesse o jogo deste sábado.

O Galo somava nove triunfos seguidos, mesma marca alcançada em 2012 e que caiu com um enredo muito parecido, mas não com uma derrota, pois naquele ano o time conquistou o Campeonato Mineiro de forma invicta.

Na décima rodada do Estadual de 2012, o Atlético disputou o clássico contra o Cruzeiro, como mandante, na Arena do Jacaré, chegou a abrir 2 a 0 no placar, mas no final permitiu o empate do rival e teve a série de vitórias interrompidas.

Além disso, com a derrota deste sábado, o recorde de pontuaçao da primeira fase com 12 clubes, que são os 31 pontos decretados pelo Cruzeiro em 2013, não pode mais ser alcançado, pois o Atlético soma 27 e disputa apenas mais uma partida.

O clássico das marcas provou, mais uma vez, que quando Atlético e Cruzeiro se encontram, mesmo que a partida não influencie na tabela, como a deste sábado, pois o Galo já tinha o primeiro lugar geral garantido, a rivalidade é maior que qualquer coisa.