(Leo Correa/Divulgação/CBF)
Não deu certo em 2010, quando o objetivo maior, que era o título da Copa da África do Sul, não foi alcançado. De toda forma, o técnico Dunga segue apostando no nacionalismo exagerado como tática no relacionamento com a imprensa e o torcedor. Na entrevista coletiva desta quarta-feira (7), em Santiago, onde o Brasil estreia amanhã nas Eliminatórias para o Mundial da Rússia, encarando o Chile, o treinador manteve o discursa no melhor estilo: “Prá Frente Brasil”.
Perguntado sobre como levava aos seus jogadores, quase todos atuando na Europa e fora do Brasil desde garotos, a importância de se vestir a camisa da Seleção e jogar as Eliminatórias, o treinador não deixem de alfinetar.
“Todos esses integrantes da Seleção conhecem muito mais da história do Brasil que nós, que moramos lá. Eles ouvem muito e respeitam mais. Todo evento se fala da história do nosso futebol. Nós ficamos mais preocupados com o mais recente, muitas vezes às vésperas da Copa do Mundo. Na Europa, eles sabem bem o que representa a Seleção”, analisa Dunga.
Dunga expôs também a maneira que pretende ver o torcedor nas partidas em que a Seleção atuar em casa. A primeira delas será na próxima terça-feira (13), contra a Venezuela, às 22h, em Fortaleza.
“Nós somos o Brasil. Na boa e na ruim. Jogador vai precisar do apoio do torcedor, do carinho, principalmente quando o jogo não estiver encaixando. Futebol é feito de acertos e erros. Nosso torcedor precisa entender e ter a paciência de nos empurrar para a frente”, garante o treinador.