(Frederico Ribeiro/Hoje em Dia)
Se foram construídas rapidamente, as arquibancadas do Independência precisaram de uma gestação inteira para sairem do horizonte. Depois de nove meses sem serem utilizados, os equipamentos começaram a ser desmontados no Horto.
A LuArenas, consórcio que administra o Estádio, havia instalado as arquibancadas no fim de março, pensando na ampliação de mais 5 mil lugares para o Atlético mandar jogos da Libertadores em fases derradeiras.
O América entrou na jogada, afirmando não ter dado autorização para a tal ação. A utilização das arquibancadas foi embargada pela Justiça, que não havia determinado, entretanto, a remoção da mesma.
O Coelho insistiu e conseguiu que os equipamentos fossem desinstalados. O presidente alviverde, Marcus Salum, bem como gerente da LuArenas Hélber Gurgel, confirmaram o começo do fim das arquibancadas, ao Hoje em Dia.
O local chegou a ser motivo de preocupação da vizinhança, pois as ferragens poderiam ser focos de acúmulo de água e proliferação do mosquito da Dengue, segundo reportagem do Jornal O Tempo. Na última partida do ano, o Hoje em Dia flagrou equipamentos acumuladores de água.
A LuArenas argumentava na Justiça que a reponsabilidade da retirada das arquibancadas era da empresa responsável pela instalação. O Hoje em Dia apurou que um custo de R$ 600 mil para a ação de retirada era o entrave da questão.