(CARLOS RHIENCK / ARQUIVO HOJE EM DIA)
Torcida única ou dupla no clássico de reabertura do Mineirão? Uma reunião na Cidade Administrativa, nesta terça-feira (15), às 17h, em Belo Horizonte, deverá responder a esta pergunta e acabar de vez com a polêmica em torno do jogo entre Cruzeiro e Atlético, no dia 3 de fevereiro.
No encontro, o governador do Estado, Antonio Anastasia, tentará chegar a um consenso com os presidentes Alexandre Kalil e Gilvan de Pinho Tavares, de Galo e Raposa, respectivamente, para que as duas torcidas estejam presentes no esperado embate, válido pelo Campeonato Mineiro.
O imbróglio envolvendo a partida começou assim que Anastasia anunciou, em novembro do ano passado, que os grandes rivais do Estado entrariam em cena para rolar a bola no primeiro confronto do Gigante da Pampulha.
Exigência estrelada
Como o mando de campo é cruzeirense, Gilvan Tavares exigiu garantias de que os outros clássicos também aconteçam no Mineirão, e com ambas as torcidas.
O mandatário celeste teme que, por conta da exclusividade do Atlético com a BWA, empresa gestora do Independência, o Galo opte pelas partidas no Horto. No local, não haveria condições de segurança para a divisão de alvinegros e celestes, segundo a Polícia.
Do outro lado, Kalil se defendeu, e confirmou que no arbitral do Estadual, realizado na Federação Mineira de Futebol (FMF), o alvinegro se comprometeu a disputar os dois próximos duelos da fase classificatória, incluindo aí o de 2014, no Mineirão.
Porém, Gilvan Tavares busca um acordo que abranja outros embates dos dois clubes, lembrando que os rivais podem se encarar também no mata-mata da competição.