
(Lucas Prates/Hoje em Dia)
Horas depois de anunciar a promoção no preço da camisa do Atlético, a Loja do Galo na Sede de Lourdes amanheceu fechada neste sábado (quando teria um horário de funcionamento de 9h às 18h). Com panos pretos grudados nas vitrines, o clube mineiro retomou a administração do local. Assim, a Dryworld deixa de ter o controle da principal loja oficial do clube mineiro, em mais um passo para que o acordo entre as partes dure até apenas dezembro.
Como é comum nos contratos firmados entre clubes e fornecedoras, as empresas viram as "donas" da principal loja das instituições. Agora, é o Galo que chefiará o principal ponto de comércio licenciado de roupas e acessórios do clube mineiro. O mesmo vale para a Loja Virtual, que não foi lançada após a saída da Filon Confecções, no fim de fevereiro.
A mudança de comando na Loja do Galo, determinada por meio de uma intimação do clube, é mais uma prova do fracassado acordo entre Atlético e Dryworld, prestes a ser rompido em definitivo. A empresa canadense vive dificuldades administrativas, com rompimento dos sócios brasileiros com os donos norte-americanos.
Diante da situação praticamente irreversível da Dryworld, o Atlético já busca um novo parceiro para fornecimento dos materiais esportivos. Apesar de haver a possibilidade de o clube criar uma marca própria a partir de uma fornecedora (que seria a Filon), a maior probabilidade é de vir uma marca internacionalmente conhecida para o Galo, mesmo que as brasileiras Lupo e Topper estejam interessadas em voltar.Frederico Ribeiro / N/A
PREJUÍZO - Loja do Galo anunciou desconto de R$ 40 na camisa "modelo de jogador", mas a matriz, em Lourdes, não abrirá as portas neste fim de semana
Mudança de lado
Depois de ser fornecida pela Puma durante das temporadas de 2014 e 2015, tendo a Filon como fabricante, o Atlético passa a ser o sonho da outra gigante multinacional da família Dassler. A Adidas, que não voltou a Minas Gerais desde a década de 1980, é um desejo até de membros importantes da diretoria alvinegra. A primeira sondagem, entretanto, de R$ 8 milhões, abaixo dos cerca de R$ 13 milhões da DW, não agradou.