(Arquivo pessoal - Vivi Martinelli/Divulgação - Arquivo pessoal)
Arquivo pessoal - Vivi Martinelli/Divulgação - Arquivo pessoal
Luciano Alves de Oliveira, Silvana de Araújo Braga e Matheus Henrique Santos estarão no meio da torcida para apoiar o Galo nesta quarta-feira (18)
Muitos levaram as mãos à cabeça ou iniciaram uma prece de dois minutos de duração antes de uma catarse espiritual, um alívio explosivo, quando Victor parou Riascos, no Independência, enterrando uma “maldição”. Outros, bateram no peito, com igual orgulho, ao ver de perto aquelas épicas viradas de 4 a 1 para cima de Corinthians e Flamengo, no Mineirão... Momentos como esses, imortalizados na história do Atlético, tiveram a Massa como principal testemunha. E a esperança é a de que, nesta quarta-feira (18), às 21h30, contra o River Plate, pela partida de volta das quartas de final da Libertadores, no Gigante da Pampulha, um novo feito alvinegro marque o reencontro do Galo com seu maior reforço para a temporada: a torcida.
Durante cerca de um ano e meio, por conta da pandemia do novo coronavírus, os portões dos estádios ficaram trancados para as torcidas no Brasil. Em um país onde mais de 560 mil pessoas morreram, o retorno dos torcedores às arenas de futebol vem sendo feito de forma gradativa. Chegou a vez de os atleticanos acompanharem de perto a equipe do coração.
Foram liberados 30% das cadeiras do Mineirão para a Massa no duelo com o River. Mas apesar de não ser a capacidade máxima, como opina o empresário Matheus Henrique Santos, de 27 anos, essa quantidade permitida vai fazer a diferença no apoio ao esquadrão comandado por Cuca.
“São 30%, porém, 30% da torcida do Atlético faz mais barulho que muita torcida por aí”, disse Santos, garantido para o reencontro com o time. “Muito satisfatório por poder voltar, tendo uma diminuição de casos de Covid. É uma luz no fim do túnel. E essa volta do público está sendo feita com segurança para a gente. Ver o time como está, brigando por títulos, com o projeto da Arena MRV, tudo isso é a realização de um sonho”, completa.
Ele tem razão. Os torcedores que adquiriram ingresso terão que apresentar o teste negativo para Covid-19 e seguir o protocolo de segurança, como distanciamento e uso de máscara. CEO da Fumsoft e torcedora do Galo, Silvana de Araújo Braga, de 41 anos, também exalta esses cuidados.
“Me sinto bastante confortável, fiz uma visita ao Mineirão alguns dias atrás para um trabalho meu na empresa. Estou vendo o trabalho incrível que estão fazendo na segurança. Todas as medidas estão sendo tomadas de forma consciente”, diz ela, que mal vê a hora de voltar a incentivar o Galo in loco: “Botar o caldeirão para ferver. Para cima deles, Galo!”.
Sinônimo de amor
Resta ao “Galo Galáctico”, rótulo utilizado pelo autônomo Luciano Alves de Oliveira, de 67 anos, transformar em classificação tanto apoio e otimismo: “Esse elenco é maravilhoso, nível de Champions League. Nem estou preocupado com o Brasileirão. Eu quero é o mundo, Libertadores, campeão do mundo. Mais uma batalha a ser vencida. Quero outra vez atravessar os oceanos em busca de um título mundial. Esse Galo cresceu num momento crítico para a humanidade. E ao crescer, deu esperança de dias melhores para todos nós. Vamos, Galo, teu sinônimo é amor”.