(Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
Oficializado nesta quinta-feira (29) como reforço do Cruzeiro até dezembro de 2021, o meio-campo Giovanni chega para tentar sanar uma das maiores deficiências do time celeste na temporada: a criação de jogadas.
Desde o início de 2020, várias peças foram testadas no setor, mas nenhuma conseguiu se firmar. Algumas, inclusive, já deixaram o clube, caso de Everton Felipe e Jhonata Robert.
Os mais utilizados na posição até o momento são Régis e Maurício, que se alternaram na função de principal armador da equipe durante a maior parte da temporada.
Apesar da grande oscilação que o time celeste atravessa, refletida na utilização do quarto técnico em menos de 11 meses, ambos não conseguiram mostrar uma sequencia de bons jogos até o momento.
Em números, os dois tem rendimento parecido. Em 32 jogos, Maurício marcou cinco gols e deu três assistências, resultando numa média de 0,25 participações em gol por jogo.
Já Régis balançou as redes três vezes e contribuiu com duas assistências nos 20 jogos em que esteve em campo com a camisa estrelada neste ano, o que dá a mesma média de seu então principal concorrente por uma vaga no time titular.
Outras opções no elenco, Claudinho (dez jogos) e Marquinhos Gabriel (três jogos), atuaram menos, mas também não convenceram.
A falta de consistência dos meias fez com que os treinadores da Raposa na temporada chegassem a armar o time com três volantes, sem um armador de ofício.
Giovanni
Aos 26 anos, Giovanni vinha treinando na Toca da Raposa II desde setembro ao lado do meia-atacante Matheus Índio e do atacante Iván Ângulo, aguardando o fim da punição imposta pela Fifa, que impedia o Cruzeiro de registrar novos jogadores.
Com o fim da sanção, Giovanni teve a contratação oficializada e agora aguarda a publicação de seu nome no Boletim Informativo Diário da CBF (BID) para ganhar condições de jogo.
Ângulo se transferiu para o Botafogo antes de poder ser inscrito pela Raposa, e Índio aguarda uma definição da comissão técnica para saber se vai ser incorporado ao plantel.
Com um currículo que contempla dois acessos consecutivos, por Goiás (2018) e Coritiba (2019), e também o Mundial de Clubes de 2012 pelo Corinthians, Giovanni chega como esperança de dar a criatividade que o sistema ofensivo celeste demonstra precisar muito para buscar uma reação na Série B.