Oscar Schmidt foi um dos ídolos de infância de Kobe Bryant. O astro viu o brasileiro em ação na década de 1980 e 1990, quando o seu pai, Joe Bryant, atuou no basquete italiano. Para o norte-americano, Oscar era "La Bomba" por causa do desempenho ofensivo. Agora é o ex-jogador que enaltece o antigo fã no dia da despedida.
Após 20 temporadas na principal liga de basquete do mundo, todas com o Lakers, Kobe se despedirá do esporte nesta quarta-feira, diante do Utah Jazz. Será o adeus de um dos grandes nomes da história do basquete, vencedor de cinco títulos da NBA e terceiro maior cestinha da liga em todos os tempos. Por isso, Huertas sabe que participará de um momento inesquecível.
Qual o legado que o Kobe vai deixar?
Ele deixa um legado insuperável, essa é a palavra. Fica de exemplo para as novas gerações, para olhar e ver que precisa de muito treino para jogar bem, querer ser o melhor. Isso você não vê em muita gente. São raras as pessoas assim.
Foi o momento certo para aposentar?
Quem tem que falar o momento certo de parar é ele. Quem sou eu ou quem é você para falar isso. Aposentar não tem relação com a idade. A idade está na sua cabeça. Se você acha que pode continuar jogando, você continua.
Qual a posição de Kobe na NBA?
Ele está entre os melhores, em disputa apertada com Michael Jordan.
Então quer foi melhor? Kobe ou Jordan?
A dúvida é de quem não entende nada. Quem sabe não vai ter dúvida
O Kobe, por exemplo, arremessa melhor do que o Jordan, mas o Jordan é melhor em outros aspectos. É muito difícil comparar duas lendas deste tamanho.
Qual o peso da ausência de Kobe na Olimpíada do Rio?
Uma pena mesmo. A seleção norte-americana perde muito, a começar pela foto. Já faz falta até na foto. Esportivamente falando, uma coisa é falar que vem com ele, outra é falar que não vem. Os adversários já sentem um alívio sem ele, já que na hora d, quem joga, quem decide, é ele...
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