Pagamento à vista, aumento salarial e interesse árabe: a briga pelo 'fico' de Galdezani no Atlético

Frederico Ribeiro
Hoje em Dia - Belo Horizonte
05/12/2018 às 16:36.
Atualizado em 28/10/2021 às 04:06
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Voltar a disputar a Série B não deve estar nos planos de Matheus Galdezani. O volante, que demonstrou serviços no Atlético em 2018, entretanto, também não tem garantias de que ficará no clube mineiro para a próxima temporada. Nas nuances da negociação para o jogador permanecer, as chances de ficar são nebulosas.

Contratado por empréstimo até 31 de dezembro, Galdezani conseguiu aprovação de parte da torcida e está nos planos de Levir Culpi para 2019. Entretanto, segundo o HD apurou, o Galo teria de pagar 1 milhão de dólares ao Coritiba (R$ 3,8 milhões). O Coxa, por sua vez, quer receber este pagamento dos "direitos fixados" à vista, o que complicaria as finanças alvinegras.

A presença de Galdezani de volta ao Coxa é algo com aspecto negativo para os dois lados. Primeiro, que o Coritiba permanecerá mais 12 meses na Série B, ao menos. Outro aspecto é o custo do jogador ao clube. Por cláusula contratual, Galdezani tem aumento salarial a cada temporada. Em 2019, terá um ganho na casa dos R$ 180 mil. 

Com 23 partidas disputadas pelo Campeonato Brasileiro Série A, Galdezani teria interesse em permanecer no Atlético. Mas o Galo tem outro obstáculo para superar. O Mundo Árabe está de olho no trabalho do jogador. Ele é empresariado por Eduardo Maluf, homônimo do ex-dirigente alvinegro.

Maluf tem forte influência no futebol da Arábia Saudita, tendo sido responsável por negociar a ida do técnico Fábio Carille para o Al Wehda, mesmo time que pegou Otero emprestado com o Atlético e que irá pagar mais 2,5 milhões de euros para ficar com o venezuelano em definitivo. 

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