Palmeiras comprará apenas a parte do Cruzeiro, mas terá direitos federativos de Diogo Barbosa

Ao contrário do que muitos achavam, o Palmeiras não vai adquirir 100% dos direitos do lateral-esquerdo Diogo Barbosa, que deixará o Cruzeiro após o clube celeste não honrar compromissos contratuais com o Banco BMG. 

Detentor de 75% dos direitos econômicos do lateral, o banco mineiro, mesmo após a negociação com o Palmeiras, ainda ficará com o mesmo percentual do atleta.

Apenas o Cruzeiro cederá sua parte, 25%, ao clube paulista. E por isso deve receber aproximadamente R$ 5,6 milhões. A diferença é que Alexandre Mattos e seu staff conseguiram angariar junto ao BMG os direitos federativos de Diogo Barbosa, o que garante ao Alviverde autonomia em relação a uma futura negociação por Barbosa.

A informação foi divulgada na manhã desta quarta-feira pela repórter e setorista do Palmeiras pela Rádio Globo/CBN São Paulo, Ana Thais Mattos, e confirmada pela reportagem do Hoje em Dia. 

A reportagem ainda apurou que o Palmeiras fez um planejamento de adquirir outras partes dos direitos de Diogo Barbosa futuramente, com datas estipuladas em contrato.

Saída do Cruzeiro

Segundo apurou o Hoje em Dia, o contrato de Diogo Barbosa estava no fundo da gaveta de um móvel localizado em uma das salas da diretoria na Toca da Raposa II. E se o Cruzeiro tivesse levado mais a sério o documento, quem sabe o lateral já tivesse o seu contrato renovado há bastante tempo, no meio do ano. 

Ainda de acordo com informações recebidas pela reportagem, o contrato atual do lateral contempla uma cláusula que não foi cumprida pelo Cruzeiro. Esse tópico do documento aponta que a diretoria celeste deveria comprar mais 25% dos direitos de Diogo Barbosa quando o jogador realizasse 30 jogos. Contra o Avaí, nesta quarta-feira (15), Barbosa fará a partida de número 60, o dobro do que prevê o documento.

A nova diretoria até se esforçou para manter Diogo Barbosa, mas sem dinheiro no caixa tudo fica mais difícil. O Cruzeiro está com os salários de outubro atrasados e não possui verba para quitar os vencimentos de novembro e o 13º, que vencerão em breve.