Palmeiras demite o técnico Eduardo Baptista após reunião na noite desta quinta

Estadão Conteúdo
05/05/2017 às 08:30.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:24

O técnico Eduardo Baptista deixou o comando do Palmeiras na noite desta quinta-feira, logo após o retorno do elenco de Cochabamba, na Bolívia, onde o time perdeu por 3 a 2 para o Jorge Wilstermann, pela Copa Libertadores, no último compromisso do treinador no cargo. Contratado no fim do ano passado, deixa a equipe após 21 jogos, 14 vitórias, dois empates e cinco derrotas, com aproveitamento de 70% dos pontos.

O fim da passagem de Eduardo Baptista foi determinado em uma reunião na Academia de Futebol, em São Paulo. Logo depois do retorno da Bolívia, o presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, o diretor de futebol, Alexandre Mattos, e o treinador se dirigiram ao local para a última conversa. O favorito para assumir o cargo é Cuca, campeão brasileiro pela equipe no ano passado.

Pesou para a saída do treinador a falta de regularidade nos últimos jogos e a dificuldade de fazer o time render o esperado. Com 11 reforços para a temporada e investimento alto, o Palmeiras tem como ambição ganhar a Libertadores, competição em que é líder do Grupo 5, mas ainda não está garantido na próxima fase. No próximo dia 24, no estádio Allianz Parque, em São Paulo, a equipe recebe o Atlético Tucumán, da Argentina, e precisa do empate para confirmar a classificação.

O ambiente para Eduardo Baptista começou a piorar a partir da eliminação no Campeonato Paulista diante da Ponte Preta. O Palmeiras perdeu por 3 a 0 no jogo de ida, em Campinas (SP), e não conseguiu reverter a desvantagem na volta. A pressão sob o técnico amenizou porque na partida seguinte, contra o Peñarol, no Uruguai, a equipe conseguiu ganhar por 3 a 2 de virada, pela Libertadores.

Na competição sul-americana, as três vitórias palmeirenses não aliviaram a pressão sobre Eduardo Baptista. Os resultados positivos em casa contra Jorge Wilstermann e Peñarol, por exemplo, foram com gols nos acréscimos e não aliviaram as críticas internas sobre o trabalho do treinador, que tinha contrato válido até o fim da temporada.
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