O presidente Paulo Nobre pode ter mais um problema para resolver nos próximos dias. Tudo porque o acordo com a patrocínio master de camisa, Kia, acabou e o clube luta para conseguir renovar o vínculo ou pelo menos resolver logo a situação para ir atrás de outras empresas.
A montadora coreana está se afastando do futebol porque está com dificuldades de montar fábricas no Brasil, em decorrência dos altos impostos. Assim, a empresa não pretendia mais investir no Palmeiras, já que o retorno não seria satisfatório. O curioso é que no fim do ano passado, ainda na gestão do presidente Arnaldo Tirone, o clube foi comunicado pela empresa que ela não tinha mais interesse em manter a parceria, mas o ex-presidente nada fez.
Sobrou então para Paulo Nobre, que decidiu manter a marca estampada na camisa na partida contra o XV de Piracicaba no último domingo, apenas como agrado para a empresa e uma forma de tentar convencê-la a permanecer no clube. Caso isso aconteça, os valores e condições serão reduzidos em comparação aos R$ 18 milhões que o clube arrecada por temporada.
A prioridade do Palmeiras é manter o acordo com a empresa, dentre outros motivos, por causa do material esportivo. Seria necessário negociar com a Adidas o lançamento de novas camisas sem patrocínio ou com uma nova marca. Paulo Nobre minimiza a situação e nega que o clube possa arrecadar menos do que arrecadava antes.
"A Kia tem uma série de espaços na camisa e estamos renegociando. É uma coisa proporcional. Se reduzir pela metade o valor e o espaço na camisa, não perdemos nada, concorda? Estamos estudando todos os acordos e acredito que temos boas oportunidades de continuar", analisou o dirigente.
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