Para Dilma, torneio no Brasil integrará a segurança

Agencia Estado
13/06/2013 às 21:24.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:07

A presidente Dilma Rousseff foi apresentada nesta quinta-feira, em Brasília, aos equipamentos que compõem o novo sistema Integrado de Comando e Controle para Segurança de Grandes Eventos, que terá seu primeiro teste com a Copa das Confederações, a ser iniciada neste sábado, em Brasília. O sistema quando estiver em funcionamento em todas as cidades custará R$ 1,8 bilhão.

Em discurso, transmitido em videoconferência para as seis cidades-sede, Dilma afirmou que o grande legado que se deixa para a população brasileira com estes grandes eventos será a "segurança pública integrada". Ao defender a realização das Copas e as Olimpíadas no Brasil, o governo destacava que a mobilidade urbana seria o grande legado. Só que as principais obras de mobilidade urbana não foram realizadas ou estão muito atrasadas.

"Uma das grandes questões que a população brasileira levanta em relação aos grandes eventos é, primeiro, termos capacidade de mostrar que vamos fazer uma Copa das Confederações, Copa do Mundo e uma Olimpíada seguras e, segundo, que vamos deixar um grande legado para a população brasileira, sob a forma de integração dos órgãos de segurança pública da União, Estados e municípios", disse a presidente, em discurso.

Segundo Dilma, este legado com a segurança, é, sobretudo, "um dever de Estado, que tem caráter permanente e deve ser, de fato, perseguido acima de todas as outras considerações, sejam elas partidárias, sejam elas políticas, sejam elas ideológicas ou religiosas ou até mesmo esportivas".

Durante a Copa das Confederações, o comando dos centros de controle das seis cidades-sede ficará no Rio de Janeiro, onde haverá quatro jogos e será realizada a final. No final do ano, o comando já para a Copa do Mundo será transferido para Brasília. Também serão realizados jogos em Belo Horizonte, Recife, Salvador e Fortaleza.

Em sua fala, a presidente aproveitou para criticar "os incrédulos" que achavam que as coisas não iam acontecer para os grandes eventos serem realizados e assegurou que fazer uma copa de "qualidade". "O Brasil vai fazer uma Copa das Confederações, Copa do Mundo e uma Olimpíada seguras", avisou Dilma, após lembrar que "os olhos do mundo estarão mais uma vez sobre o Brasil" e que "o mundo verá um país que promoveu o mais intenso processo de ascensão social no começo do século 21".

Pouco antes da cerimônia, ao ser questionada sobre seu palpite para o jogo Brasil x Japão, que abre a Copa das Confederações neste sábado, Dilma respondeu: "Não dou palpite". Indagada se não estaria na torcida pela vitória da seleção brasileira, a presidente prosseguiu: "É o meu desejo e o de vocês também".
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