(Orlando Bento/Minas)
Não é bairrismo, mas uma constatação: Minas Gerais é hoje uma das escolas mais tradicionais do vôlei nacional. O histórico confirma. Caso Vivo/Minas ou Sada/Cruzeiro garantam vaga na final da Superliga Masculina 2013/14, será a décima participação consecutiva de um representante mineiro na briga pelo título brasileiro.
Nesta terça-feira, às 21h30, o Minas pode assegurar a vaga na semifinal, diante do RJ Vôlei, no Rio de Janeiro. Na primeira partida das quartas de final, no último sábado, na Arena JK, a equipe minas-tenista venceu por 3 a 0.
O Minas se manteve seguro em quadra. Para o experiente levantador Marcelinho, capitão da equipe, o time precisa manter essa concentração hoje. “A atenção tem que ser redobrada, pois é um jogo de vida ou morte para eles. Temos que manter uma postura firme para sairmos de quadra com a vitória”, ressalta.
Tradição
Apesar de marcarem presença nas últimas nove finais, apenas dois títulos foram conquistados pelos mineiros, neste período: o Minas na temporada 2006/07 (quando ainda era Telemig Celular) e o inédito do Cruzeiro, na 2011/12.
Participar de tantas finais de forma tão constante é, sim, algo a se comemorar, garante o gestor da Superliga, Renan Dalzotto. Para ele, isso é sinal de muito trabalho e planejamento.
Ele, inclusive, esteve em vários embates com o Minas, pois foi o técnico da Cimed em 2005/06, ano que conquistou o primeiro título para o Florianópolis, e gestor da equipe em outras finais. “As equipes mineiras fortalecem o voleibol nacional e um fator determinante é que elas contribuem para a renovação dos jogadores. Tanto o Minas quanto o Cruzeiro fazem excelentes trabalhos de base e têm tradição em revelar jogadores”, diz.
Clássico
A expectativa é a de que o Cruzeiro, que fará a segunda partida das quartas de final nesta quinta-feira, às 18 horas, diante do Moda/Maringá, também vença e avance às semifinais.
Se o Minas também se garantir, a semifinal da Superliga será disputada em um clássico mineiro.