(Greg Wood/AFP)
O sérvio Novak Djokovic, 28, em primeiro lugar no ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), e o suíço Roger Federer, 34, em segundo, se enfrentam na decisão do Aberto dos Estados Unidos, em um dos duelos mais equilibrados do esporte.
Apesar de à frente no ranking mundial, Djokovic, possui ligeira desvantagem em relação ao adversário no confronto direto - são 20 vitórias do sérvio contra 21 do suíço. O equilíbrio é um aperitivo a mais para o confronto entre ambos que, somente nesta temporada, já se encontraram em cinco finais.
No último duelo entre os dois, Federer quebrou uma série de vitórias conquistadas por Djokovic, que havia derrotado o adversário nos três encontros anteriores - nas decisões do Masters 1.000 de Indian Wells, em março, do Masters 1.000 de Roma, em maio, e de Wimbledon, em julho.
No Aberto dos EUA, Djokovic teve mais trabalho que o adversário para chegar à final. Ele chegou a perder sets para os espanhóis Roberto Bautista Agut e Feliciano Lopez, respectivamente. Federer, por sua vez, ainda não perdeu sets no torneio.
O desempenho deixa o suíço confiante para a decisão. Federer não disputava o título da competição desde 2009, quando perdeu para o argentino Juan Martín Del Potro.
"Vai ser muito difícil, mas estou pronto para isso", afirmou. "Eu tentei muito chegar a uma decisão nesses últimos seis anos. Talvez eu esteja no meu melhor momento: estou servindo muito bem, estou rebatendo e parece que está funcionando, espero ir bem este ano", disse à ESPN.
Federer quer entrar para a história como o primeiro a levar seis vezes o Aberto dos EUA na carreira. Djokovic tem apenas um título do torneio.
Nas rápidas semifinais, Djokovic venceu com facilidade o croata Maric Cilic, atual campeão do torneio. Federer também confirmou o favoritismo ao bater o compatriota Stan Wawrinka.