Ponte Preta quer aliviar pressão diante do Coritiba

A gordura acumulada até o início do returno está se esgotando. Com os times da zona do rebaixamento cada vez mais próximos, a Ponte Preta entra em campo pressionada, nesta quinta-feira, às 21 horas. Há cinco rodadas sem vencer, o time de Campinas visita o Coritiba, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, na abertura da 28.ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Na segunda partida sob o comando do técnico Guto Ferreira, a Ponte Preta tenta provar que existe vida no clube sem Gilson Kleina, hoje no Palmeiras. No sábado passado, os campineiros perderam justamente para o ex-treinador, por 3 a 0, no Pacaembu, e caíram para a 14.ª posição, com 34 pontos.

Além da queda na tabela de classificação, a Ponte Preta perdeu uma invencibilidade de oito rodadas e, agora, está há cinco sem vencer, sendo quatro empates e uma derrota. "Se a Ponte estava com essa sequência é porque temos qualidade e não é uma partida que vai dar desespero", afirmou Guto Ferreira.

Durante a semana, o treinador procurou acalmar seus jogadores, principalmente por conta da aproximação dos clubes da parte de baixo da tabela de classificação. Se voltar a tropeçar, o time pode ficar a apenas quatro pontos do Sport, hoje o primeiro clube dentro da zona de rebaixamento.

Pelo menos no discurso, os jogadores demonstraram estar bem conscientes da importância do jogo, já que o Coritiba é um rival direto. "Este é um jogo chave para alcançarmos a nossa meta. Temos que ganhar do Coritiba e, depois em casa, contra o Náutico, fazer um bom resultado", afirmou o volante Renê Júnior.

Para esta partida, Guto Ferreira deve promover quatro mudanças no time. A começar pelo gol. Edson Bastos pertence ao time paranaense e está impedido de jogar por contrato. Com isso, Roberto ganha uma chance. O zagueiro Tiago Alves, que vinha atuando improvisado na lateral direita, perdeu o lugar para o lateral de ofício: Gerônimo.

O técnico também fará mudanças na outra ala. Após falhar no segundo gol do Palmeiras, Uendel será substituído por João Paulo. Por outro lado, no ataque, Rildo fará dupla com Roger, uma vez que Nikão, a exemplo do artilheiro Giancarlo, foi vetado por lesão.

Rildo é um atacante que não é exímio finalizador. A maior pressão, porém, está toda nas costas de Roger que tem perdido gols incríveis. "Não sei o que acontece. Faço tudo certo e na hora da bola entrar, ela vai para fora", afirmou, resignado o atacante. Para o técnico Guto Ferreira "isso faz parte da vida de todo atacante. Nós temos é que dar apoio a ele, para que ele ganhe confiança", completou.
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