O discurso da Ponte Preta é de que o time entrará em campo na Copa do Brasil para vencer. No entanto, nem mesmo o técnico Paulo César Carpegiani comandará o time reserva no duelo contra o Nacional-AM, nesta quarta-feira, às 21h30, em Manaus, no jogo de volta pela terceira fase. Em Campinas, a Ponte perdeu por 1 a 0. Quem ficará à beira do gramado será do auxiliar técnico Zé Sérgio.
Para justificar sua ausência, Carpegiani utilizou o fato de que perderia uma semana de treinos caso fosse a Manaus. "Se eu fosse junto, viajaríamos amanhã (terça-feira) e só voltaria a ver os titulares na sexta-feira", afirmou o treinador. Na verdade ele passou por vários constrangimentos no primeiro jogo, em Campinas, quando teve que escalar um time desfigurado para não vencer o Nacional.
A diretoria confirmou há longo tempo que o objetivo do clube é disputar pela primeira vez uma competição internacional, por isso prioriza a ida à Copa Sul-Americana do que continuar na briga pela Copa do Brasil. Pelo esdrúxulo critério elaborado pela CBF, o time que chegar às oitavas da Copa do Brasil não participará da sul-americana.
RESERVAS - Para garantir vaga nas oitavas, a Ponte precisaria de uma vitória por dois gols de diferença ou mesmo um gol, desde que marque no mínimo duas vezes. Mas não parece disposta a se esforçar.
O único titular que entrará em campo é o lateral-direito peruano Luís Advíncula. Recém-contratado, o jogador precisa ganhar ritmo de jogo. Até mesmo reservas, como o meia Giovanni e o atacante Alemão, serão poupados.
A Ponte deve ir a campo com Daniel; César, Raphael Silva e Gustavo; Advíncula, Xaves, Paulo Roberto, Adrianinho e Rodrigo Biro; Rafinha e Dennis. Alguns deles, como Daniel, Raphael Silva, Rafinha e Dennis farão a estreia como titulares.
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