Por Sul-Americana, São Paulo almeja reação rápida

Agencia Estado
11/11/2013 às 07:54.
Atualizado em 20/11/2021 às 14:04

Derrotado após dez partidas de invencibilidade, o São Paulo quer voltar logo aos trilhos para não deixar que o momento fique turbulento antes da semifinal da Copa Sul-Americana, dia 20, contra a Ponte Preta, no Morumbi. Antes do primeiro confronto que dará uma vaga na final da competição, o time vai enfrentar Flamengo e Fluminense e quer apagar a má impressão deixada na derrota sofrida para o Atlético-PR por 3 a 0, no último domingo.

"Sabíamos que era um jogo muito difícil. A gente sabia que o contra-ataque era uma grande arma do Atlético-PR, mas tomamos dois gols assim. Agora temos de levantar a cabeça que quarta-feira tem mais", explica Rodrigo Caio.

Por ter perdido o mando de campo, o São Paulo terá de enfrentar o Flamengo em Itu, pelo Campeonato Brasileiro. Mas a cabeça de todos estará na Copa Sul-Americana, pois o time agora tem chance remotas de conseguir uma vaga no G-4, ao final do torneio nacional, então a competição continental seria o caminho mais curto para garantir a classificação para a Libertadores do próximo ano.

Para o meia Ganso, apesar do tropeço em Curitiba, o time está no caminho certo. "Depois de dez jogos sem sermos derrotados, perdemos fora de casa para uma excelente equipe. Mas nada disso atrapalha para a Sul-Americana, que é uma outra competição e estamos bem. Lógico que temos de consertar os erros, mas não podemos desanimar", diz.

O que mais chamou a atenção foi que a defesa do São Paulo se mostrou vulnerável e isso é um sinal de alerta para o técnico Muricy Ramalho, que costuma montar suas equipes baseadas numa zaga sólida. Paulo Miranda, que contra o Atlético-PR atuou com três zagueiros e depois numa linha de quatro, reconheceu os vacilos da defesa.

"Eles tiveram mais ritmo de jogo, fizeram dois gols no primeiro tempo, o que nos obrigou a sair para o jogo na etapa final. Aí tomamos o terceiro gol e complicou de vez." O treinador, por sua vez, não quis entrar no mérito dos erros individuais. "Eles mereceram ganhar, pois jogaram melhor que a gente. O Atlético-PR foi superior", concluiu.
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