(Divulgação)
O Porto recusou nesta terça-feira proposta do São Paulo de aquisição dos direitos econômicos do zagueiro Maicon. A negativa pela oferta faz a diretoria do clube do Morumbi encarar como improvável um desfecho positivo, embora deva tentar conversar com os portugueses sobre a possibilidade de renovar o empréstimo por um período que possibilite ao menos a presença do defensor na fase decisiva da Copa Libertadores.
O São Paulo enviou o diretor-executivo de futebol, Gustavo Oliveira, até Portugal na última sexta-feira. O intuito do time paulista era oferecer cerca de R$ 19 milhões (5 milhões de euros), mas as conversas não evoluíram. O clube português pretende negociar o defensor na janela de transferências para outras equipes que já sinalizaram a vontade em contratar Maicon, como a Inter de Milão e o Fenerbahçe.
A possibilidade de esticar o contrato de empréstimo, que termina em 30 de junho, é a alternativa restante ao São Paulo, mas esbarra no interesse do Porto em manter o vínculo com Maicon. Além disso, as regra da Fifa determinam a duração mínima de três meses para um novo vínculo. Maicon chegou ao clube em fevereiro e caso a situação não se altere, nesta quarta-feira, contra o Fluminense, fará a última partida pelo São Paulo.
Antes dessa última investida pelo jogador, a diretoria do clube paulista tentou oferecer a troca de Maicon por jogadores da base, como o zagueiro Lucão e o lateral Inácio. O Porto não se interessou pelo negócio. O interesse dos portugueses era incluir também o zagueiro Lyanco, hipótese rechaçada pela diretoria do time do Morumbi.
O São Paulo chegou a deixar Maicon preparado para uma possível viagem a Portugal para ajudar nas negociações, caso houvesse necessidade. O defensor ficou no Brasil e treinou com o elenco nesta terça-feira para enfrentar o Fluminense, na quarta, no Morumbi. O jogador foi contratado em fevereiro a poucos dias do fim das inscrições para a Copa Libertadores.
A diretoria diz ter fechado a negociação rapidamente para evitar perder o reforço para o Atlético-MG e, por isso, não teve tempo de acertar com o Porto uma condição mais favorável sobre a duração do vínculo.
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