Presidente avalia falta de 'ponta veloz' no Atlético, mas quer ver contratações em ação

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
28/07/2017 às 18:55.
Atualizado em 15/11/2021 às 09:48
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Daniel Nepomuceno decretou nesta sexta-feira (30) mais um pronunciamento diante da crise futebolística que vive o Atlético, recém-eliminado da Copa do Brasil. O presidente do Galo acredita que os jogadores do atual elenco é que irão tirar o time do momento ruim. Mas detectou a falta de um tipo de atleta na equipe alvinegra.

Como já foi falado pelo ex-técnico do Atlético, Roger Machado, Daniel também é da opinião de que falta ao Galo um ponta veloz. Roger havia citado alguém das características do atacante Bruno Henrique, do Santos, e disse que Maicosuel, vendido ao São Paulo, não seria este atacante de "linha de fundo".

Para Nepomuceno, as opções na zaga e no meio de campo são fartas, lembrando do surgimento dos zagueiros Bremer e Matheus Mancini como opções do time titular na ausência de Leonardo Silva e Gabriel. Mas considera que o ataque poderia ser reforçado.

"Eu acho que o Atlético falta um jogador de velocidade, um ponta ali. Quando a gente trabalha o elenco, vemos todas as posições. Tem uma que realmente falta, não temos tantas opções ali quanto tempos na defesa, com a revelação dos meninos, e no meio", analisou Nepomuceno, que não poderá trazer nenhum jogador que esteja jogando fora do país, pois a janela internacional brasileira foi fechada no último dia 20.

Entretanto, o Atlético não está no mercado com urgência de contratar. O mandatário considera prioridade, hoje, ver em campo os reforços recentes do clube, que não tiveram tanta chance de atuar, como os volantes Gustavo Blanco e Roger Bernardo. O primeiro deve até ser titular contra o Coritiba, mas o segundo, vindo da Alemanha, pouco atuou desde que teve apresentação positiva no clássico contra o Cruzeiro, no Brasileirão.

"Estamos atento ao mercado, o tempo inteiro. O que não podemos fazer é, num momento desse, é trazer dois, três, quatro jogadores e perder o grupo e nem dar oportunidade de quem já chegou. Tem contratação que chegou aqui que não teve a oportunidade para a gente ver, quero ter a certeza de que errei ou acertei", completou.

SAÍDAS
Sobre a possibilidade de negociar jogadores, o presidente do Atlético reforçou a estratégia de tentar manter ao máximo atletas que tiveram propostas reais. É o caso, por exemplo, do volante Rafael Carioca. Nepomuceno revelou como age nestas situações.

"A janela (de saída) ainda demora. Mas não por conta do resultado, mas toda janela eu tento realmente convencer os jogadores de que tem que ser bom para todo mundo. É perigoso essa posição, porque traz insegurança aos jogadores. Mas é a hora que precisamos deles, de estar conectado. São seres humanos, a pessoa recebe a proposta, está sendo ameaçada, e fica de saco cheio", afirmou.

Atualizada às 19h55*

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