(Reprodução / Facebook)
A anulação de dois gols do Bahia pelo árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na partida contra o Atlético-PR, que terminou com a vitória do time de Curitiba por 1 a 0, na quarta-feira (24), na Arena Fonte Nova, em Salvador, pela rodada de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, continua rendendo assunto na diretoria tricolor.
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (25), o presidente Guilherme Belintanni afirmou que o Bahia entrará com uma representação contra o árbitro argentino Fernando Rapallini - apesar de ter adiantado que sabe que o resultado do jogo não será alterado.
Belintanni defendeu o uso do artifício de arbitragem, mas ressaltou que o que mancha o sistema não é ele em si, mas "o despreparo dos árbitros". "Me desculpe, mas um árbitro que não consegue fazer um cálculo básico para os acréscimos dos dois tempos, vai acertar o quê?", questionou.
No primeiro tempo da partida, a consulta ao VAR demorou quatro minutos, enquanto foram dados apenas três de tempo extra. Na segunda parte do jogo, com ajuda do vídeo durante quatro minutos, atendimento médico a um atleta e seis substituições, quatro minutos de acréscimo foram determinados.
Único atleta do Bahia a mencionar o imbróglio, o goleiro Douglas Friedrich lamentou a decisão da arbitragem. "Em lances polêmicos, a gente tem a tolerância de saber que o árbitro às vezes não tem a capacidade de tomar a decisão correta por limitações humanas. Mas diante de imagens e replays é um situação nova e que gera mais revolta ainda", pontuou.
A partida de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana acontece na próxima quarta-feira (31), às 21h45, na Arena da Baixada, em Curitiba. O Atlético-PR joga pelo empate, enquanto que o Bahia precisa de qualquer vitória diferente do 1 a 0, único resultado que leva a decisão para os pênaltis.
Antes disso, o time baiano entra em campo contra o Corinthians, neste sábado, na casa do adversário, em São Paulo, pelo Campeonato Brasileiro.