Presidente do Corinthians compara especulações no futebol com bar

A quase 300km da capital paulista, a cidade de Jaú é berço de Mário Gobbi. Sem esquecer a terra natal, o presidente do Corinthians citou até mesmo um simples boteco jauense para ironizar as especulações sobre uma possível saída do goleiro Júlio César do Parque São Jorge.

Na última segunda-feira, surgiram rumores de que o Criciúma estaria interessando em contar com o antigo titular da meta do Timão. Sem desmentir a vontade do goleiro em procurar outro clube para a sequência da temporada, Gobbi afirmou que gostaria de manter o elenco todo, pelo menos, até a pausa para a disputa da Copa das Confederações, em junho.

"De concreto não tem nada. Estamos em uma fase de mata-mata. Acho muito difícil que alguém saia agora. Queremos ter todos à disposição. Se porventura surgir algo e o Júlio quiser sair, sair hoje ou daqui 30 dias é a mesma coisa. Não conversei com o Júlio ainda, até porque não chegou nada de concreto", declarou.As especulações
envolvendo o goleiro fizeram com que o mandatário alvinegro relembrasse os tempos de Jaú para descrever uma característica marcante do futebol. Comparando o mercado da bola às bolsas de valores, Mário Gobbi também lembrou do Bar Continental, em uma esquina na cidade interiorana.

"Eu brinco que isso é a bolsa de valores do futebol. Tem o índice Nikkei (da Bolsa de Valores de Tóqui), tem a Nasdaq (Bolsa de Valores de Nova York). Cada dia surgem
nomes novos e propostas novas. Lá em Jaú, lá no interior, a capital da terra roxa, tem uma esquina que tem o Bar Continental. Todo esse pessoal que fica dizendo que está vendendo jogador devia parar nessa esquina. Só que lá eles vendem gado, carroça", comparou o presidente corintiano.