O presidente do Internacional, Giovanni Luigi, assumiu nesta quarta-feira a responsabilidade pela má fase da equipe, um dia depois de demitir o técnico Fernandão. O dirigente, garantido para mais um mandato, isentou os jogadores.
"Assumo a responsabilidade enquanto for presidente. Garanto para vocês que os menos culpados são os jogadores. Posso assegurar que há uma dedicação muito grande deste grupo, que é o mesmo que ganhou títulos importantes, como a Libertadores e a Recopa. Dou total sustentação ao grupo", disse Luigi.
A declaração do presidente vai de encontro à entrevista coletiva de Fernandão. Depois de sua demissão, o treinador disse que foi amigo de jogador que não merecia esse respeito. Além disso, Bolívar, remanescente dos títulos de 2006 e 2010, foi afastado por se recusar a ficar no banco de reservas.
Luigi justificou a demissão de Fernandão pela necessidade de "dar uma mexida no vestiário" e garantiu que fará mudanças no futebol. "Não gosto de trocar de treinador, mas avaliando uma série de circunstâncias, decidimos dar uma mexida no vestiário. Tenho muita admiração pelo Fernandão e por tudo que ele fez. Uma saída de um ídolo é sempre dolorida.
Haverá mudanças, que não serão drásticas, mas faremos correções de rumo."
O presidente colorado também prometeu uma reformulação no time e evitou falar em nomes de possíveis substitutos de Fernandão. O auxiliar Osmar Loss fica no cargo interinamente. "Como é normal ao final de cada temporada, haverá reformulação do grupo. Mas a partir de agora, ficamos liberados para procurar um novo técnico. No momento, prefiro não falar em nomes, mas já estamos trabalhando nesta busca."
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