Primeira "viagem" até a nova arena de Belo Horizonte

Pedro Rotterdan e Renato Fonseca
22/12/2012 às 08:29.
Atualizado em 21/11/2021 às 19:56
 (Renato Cobucci/Hoje em Dia)

(Renato Cobucci/Hoje em Dia)

O torcedor belo-horizontino fez a festa na reabertura do Mineirão. E matou a saudade até mesmo do trajeto para a nova arena. Trinta pessoas comemoraram o fato de serem transportadas pelo primeiro coletivo com destino ao Gigante da Pampulha, após dois anos e meio “adormecido”.

Já quem deixou para chegar ao estádio no horário de pico, encontrou dificuldades com o trânsito intenso, como é comum. A segurança reforçada, no entanto, agradou os visitantes.

Ônibus especial fez percurso em 20 minutos

Com o Mineirão fechado para obras desde junho de 2010, os ônibus especiais também pararam de circular. Mas ontem a longa espera acabou. Trinta pessoas tiveram o gostinho de entrar no primeiro coletivo para o novo Gigante da Pampulha, mesmo sem ter bola rolando no gramado.

A “viagem” para o estádio saiu da Rua Rio Grande do Sul, no Centro, e terminou ao lado da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Apesar do atraso de 20 minutos – a saída estava prevista para 15h30 –, quem foi para a arena estava feliz por participar da festa de reabertura. Entre os visitantes, havia um turista italiano.

Aldo Borgellini, de 71 anos, não conseguia segurar a ansiedade. “Gosto muito do Brasil. Só esse atraso que me deixou chateado. Achei falta de respeito. Estou contando os minutos para chegar ao Mineirão e ver como ficou”, destaca.

Com apenas dez anos, Guilherme Lima não escondia a felicidade de entrar pela primeira vez no estádio. “Estou emocionado” disse, sorrindo. O trajeto entre o Centro e a Pampulha foi feito em 20 minutos, sem paradas.

Paciência para encarar trânsito intenso

Festa para muitos do lado de dentro, dor de cabeça para outros de fora. Após mais de dois anos sem receber um grande evento – o último jogo foi entre Atlético e Ceará, em junho de 2010 –, o entorno do Mineirão voltou a receber grande público para a festa de reabertura.

Apesar do clima de descontração nas imediações, nas vias de acesso os motoristas que deixaram para chegar ao local em cima da hora tiveram que ter paciência.

Durante o horário de pico, após as 19h, as avenidas Antônio Carlos, Abrão Caran e Carlos Luz ficaram bastante carregadas. “Fiquei mais de meia hora para conseguir estacionar o carro. Os agentes não sabiam informar nada direito”, contou o professor de Educação Física, José Flávio Cabral, de 48 anos, que foi acompanhado da família.

Apesar de problemas no trânsito, visitantes ficaram satisfeitos com as medidas de segurança tomadas pela Polícia Militar. Um forte aparato foi montado, com viaturas e pontos de apoio espalhados pelo local. Até o fim da tarde de ontem, nenhuma ocorrência de destaque havia sido registrada, conforme informou a PM.

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