O príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein apresentou nesta quinta-feira (15) a sua candidatura para a próxima eleição presidencial e se comprometeu a restaurar a imagem da entidade se for o escolhido na votação marcada para fevereiro para suceder o suíço Joseph Blatter.
O jordaniano, porém, evitou revelar quais foram as cinco federações nacionais que apoiaram a sua candidatura - esse é o número mínimo de apoios para que a candidatura seja formalizada. O prazo final para a inscrição dos concorrentes é 26 de outubro.
Na eleição de maio, o príncipe Ali fracassou na tentativa de superar Blatter. Porém, poucos dias depois, o dirigente suíço decidiu deixar o cargo, diante da crise enfrentada pela Fifa, e convocou nova votação, agendada para 26 de fevereiro - a data da eleição, porém, pode ser alterada em reunião do comitê executivo da entidade.
Blatter, inclusive, foi suspenso na semana passada por 90 dias pelo Comitê de Ética da Fifa e enfrenta uma investigação judicial pela acusação de má gestão à frente da entidade. "Estou confiante de que a Fifa possa emergir deste período difícil com sua reputação restaurada e se torne uma organização novamente vista com respeito", disse o príncipe Ali nesta quinta-feira.
Além de Blatter, o francês Michel Platini, que preside a Uefa, também foi suspenso pelo comitê de ética e é investigado pelo pagamento de 2 milhões de francos suíços pela Fifa a ele. Ele apoiou Ali na última eleição da Fifa, mas agora era considerado o favorito a vencer a votação, sendo o escolhido para suceder Blatter.
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