Promessa de clássico eletrizante entre Atlético e Cruzeiro

O Atlético está garantido na Copa Libertadores e o Cruzeiro na Sul-Americana. Sem muito mais o que almejar no Campeonato Brasileiro, o clássico de domingo vai ficar restrito à rivalidade entre os torcedores alvinegros e celestes?

A dúvida é se dentro das quatro linhas os jogadores vão encontrar outras motivações para brigar pelos três pontos e tornar o confronto emocionante.

Para os jogadores do Galo, além da briga pela vice-liderança e a vaga direta na fase de grupos da Libertadores, vencer seria uma maneira de fechar bem a temporada em que o time fez boa campanha e esteve perto do título.

Lição de 2011

“A gente tem que terminar o ano vencendo para coroar todo o trabalho que fez. Além do mais, queremos o segundo lugar, porque isso muda muita coisa, inclusive na preparação”, diz o lateral-direito Marcos Rocha.

O técnico Cuca garante que vai conversar bastante com os atletas até o dia da partida e usar o clássico de 2011 como exemplo.

“Conseguimos, no ano passado, uma boa arrancada final e escapamos do rebaixamento. Mas jogamos tudo a perder no clássico, quando demos o maior vexame da minha vida”, resume o treinador, lembrando a derrota de 6 a 1 para o rival.

Motivação na Toca

Na Toca da Raposa II, um dos mais animados para o clássico é o lateral-esquerdo Everton. Ele considera extremamente importante vencer o rival.

“Todo clássico tem motivação. Ninguém quer perder. Com o Atlético lutando pela segunda colocação e o Cruzeiro focado na Sul-Americana, o bicho, vai pegar”, afirma.

Veterano em clássicos, o goleiro Fábio não esconde a necessidade de terminar com vitória a temporada. “Nossa motivação é sempre pensar e conseguir bons resultados. Sabemos das dificuldades pela situação que vamos encontrar: torcida única adversária e o Atlético vivendo bom momento. Mas temos condição de fazer um bom jogo”, analisa.