Promessa do vôlei de praia, Duda sonha com seleção

Nathalia Garcia
16/03/2014 às 12:15.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:39

No confronto brasileiro na semifinal do vôlei de praia feminino, a experiência prevaleceu. Assim, Taiana e Talita avançaram à decisão e ficaram com o ouro nos Jogos sul-americanos. Já a dupla Lili/Duda acabou com o bronze em Santiago, no Chile. Apesar do terceiro lugar, o resultado já é um grande feito para Eduarda Santos Lisboa, de 15 anos. "Está sendo uma experiência muito grande porque é um torneio de todas as modalidades e isso chama atenção. Os jogos foram muito bons para a gente", exalta.

Para ficar mais perto da companheira Lili, a jovem tem se dividido entre os treinos em Fortaleza e a vida familiar em Sergipe, onde mora com a mãe e ex-jogadora Cida. Duda mostra entusiasmo pela dupla com a capixaba, de 26 anos, e tenta absorver ensinamentos de todos os lados. "É uma atleta bem experiente e está me ajudando bastante. Como sou uma menina nova, tem muita coisa para aprender", afirma.

Com o espelho da mãe, começou a jogar vôlei de praia por lazer aos 5 anos. Mas a brincadeira ficou séria e, seis anos mais tarde, passou a disputar campeonatos. Em 2013, despontou no cenário internacional com bons resultados. Ao lado da conterrânea Tainá, Duda sagrou-se campeã mundial sub-19 em Portugal, já com Thaís, foi prata no Mundial sub-23, na Polônia. Agora, o objetivo é representar o País no Mundial juvenil e aos poucos conquistar espaço na equipe adulta.

O vôlei de praia é encarado com profissionalismo pela garota. "Com o que estou vivendo, qualquer pessoa da minha idade ia amadurecer rápido. Eu estudava, saia com os amigos e agora estou trabalhando", comenta. E ela deixa o sonho de cursar uma faculdade de Medicina Veterinária para depois. "Agora é treino, treino e só", projeta.
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