(Frederico Ribeiro/Hoje em Dia)
Decisivo na expulsão do zagueiro Dedé - posteriormente revogada pela Conmebol - no jogo de ida entre Cruzeiro e Boca Juniors, o VAR (árbitro de vídeo) está novamente presente no duelo entre brasileiros e argentinos, desta vez no Mineirão.
Instalado em um container no estacionamento da imprensa no Gigante da Pampulha, o local é operado por três assistentes da arbitragem dentro da chamada "sala de operações de vídeo", que monitoram lances capitais da partida e acionam o dono do apito.
O VAR, utilizado durante toda a Copa do Mundo da Rússia 2018, começou a ser utilizado na Copa do Brasil - o sistema é operado num espaço interno do Mineirão - e só foi escolhido para uso pela Conmebol a partir das quartas de final da Libertadores.
Na chegada da imprensa ao Mineirão, na noite desta quinta-feira (4), a entidade máxima do futebol sul-americano distribuiu um kit com instruções do VAR, como o sistema de funcionamento, o procedimento do árbitro e as vantagens do sistema que chegou a prejudicar a Raposa na derrota de 2 a 0 na Bombonera, ao influenciar o árbitro da partida a expulsar Dedé por lance acidental com o goleiro boquense Andrada.
"O objetivo do VAR é ajudar o árbitro a tomar uma decisão, eliminando erros claros e óbvios em situações que possam modificar o resultado da partida", diz um dos´itens do livrinho do VAR feito pela Conmebol.