A diretoria do Democrata-GV não demorou muito para anunciar seu novo treinador, já que Eugênio Souza entregou o cargo após o tropeço em casa, no empate com o Tricordiano (0 a 0) na última segunda-feira, na sétima rodada do Campeonato Mineiro. O nome escolhido pelo presidente da Pantera foi o de Márcio Pereira, 55 anos, conhecido no interior de Minas Gerais, dentre outros, pelos trabalhos no Mamoré, Nacional de Muriaé e no Paracatu, esse último que disputa o Campeonato Brasiliense.
Com apresentação marcada para esta quarta-feira, às 10h, em Governador Valadares, Márcio Pereira teve sua formação chancelada por alguns treinadores renomados no país. Ex-funcionário do Atlético, onde também atuou como goleiro na década de 80, Pereira fez estágios com profissionais consagrados, como Abel Braga, Tite e Levir Culpi.
“Além de ter jogado no Atlético e ser campeão lá, também trabalhei no clube. E durante a passagem de alguns treinadores eu pude pegar muito conhecimento com Abel Braga, Levir Culpi, Tite, Marco Aurélio, dentre outros”, contou Márcio Pereira ao Hoje em Dia.
Convidado pelo presidente do Democrata-GV, Astrogildo Valério, para assumir a equipe a partir da oitava rodada do Campeonato Mineiro, Pereira sabe que a situação da Pantera não é nada boa no Estadual. Vice-lanterna com 4 pontos (uma vitória, um empate e cinco derrotas), o time de Governador Valadares terá que fazer uma campanha de superação nas quatro rodadas restantes para não retornar ao Módulo II em 2018.
“Eu encaro esse desafio com muito otimismo. Se não fosse otimista nem viajaria a Governador Valadares. Acredito no meu trabalho, sei que os jogadores comprarão a nossa ideia e entenderão nossa metodologia. Acredito que dará muito certo”, disse, evitando o título de “salvador da pátria”.
“Não sou salvador da pátria. Chego para ajudar o clube nesse momento complicado. Esperei o momento certo para aceitar uma proposta de trabalho e vou me dedicar ao máximo para atingir o objetivo”, explicou.
Como jogador, Márcio Pereira foi goleiro de grandes clubes, como Atlético, Cruzeiro e América. Além dessas agremiações, Pereira também defendeu o Fluminense, Coritiba e a LDU, do Equador. Divulgação
Quando jogou pelo Atlético, Pereira foi titular em alguns jogos, colocando o ídolo do clube, João Leite, no banco de reservas em algumas oportunidades. Pelo Galo, Pereira fez 137 jogos, sofreu 109 gols e foi campeão Mineiro em 1981, 1983, 1985 e 1986.