(Mikhail Klimentyev/Ria-Novosti/Pool/AFP)
No Campeonato Mundial de Atletismo, disputado na Rússia, em agosto deste ano, o País virou alvo de muitas críticas devido à lei antigay do local, que proíbe a veiculação de qualquer tipo de propaganda sobre homossexualidade. O grande problema foi a ameaça de boicotes aos Jogos Olímpicos de Inverno, que são realizados em Sochi, em 2014. Voltando a comentar sobre a situação, Vladimir Putin, presidente da Rússia, garantiu ao Comitê Olímpico Internacional (COI) que os atletas e dirigentes de todos os países serão bem recebidas para a competição independentemente de suas opções sexuais.
"Tenho certeza, senhor presidente, que vamos fazer o nosso melhor, assim como nossos atletas e torcedores, para que todos os participantes e convidados se sintam confortáveis independentemente de sua etnia, raça e orientação sexual. Gostaria de destacar isso", afirmou Putin em declaração a Thomas Bach, presidente do COI desde o mês passado.
As polêmicas na Rússia aumentaram após as declarações Yelena Isinbayeva defendendo a lei antigay do país e que iam contra a postura das suecas Moa Hjelmer e Emma Green-Tregaro, que pintaram as unhas nas cores do arco-íris, símbolo da bandeira homossexual. Com as notícias repercutindo em todo o mundo, atleta emitiu um comunicado afirmando que foi mal interpretada.