(Bruno Cantini/Atlético)
O Atlético está prestes a fechar a venda de Rómulo Otero ao Al Wehda, da Arábia Saudita. O destino não vem por acaso. O jogador será atleta do técnico Fábio Carille, e vinha sendo observado por João Camacho, braço-direito de Jorge Mendes, maior agente do mundo. Uma transação que pode envolver 10 milhões de euros (R$ 43,4 milhões), cifras altas e que entrará no Top 5 da história do Galo.
Otero dificilmente será utilizado pelo clube mineiro diante do Sport, nesta quarta-feira. A janela de transferência na Arábia Saudita reabre em 1º de junho (sexta), e até lá, o camisa 11 irá estar no Oriente Médio. Primeiramente, será emprestado por cerca de 5 milhões de euros, e o Al Wehda terá o direito de pagar outros 5 milhões de euros, e de forma parcelada.
Os valores da negociação foram publicados pelo jornalista Léo Gomide, da Rádio Inconfidência e da Rádio 98 FM. E a cifra global será a quarta maior envolvida numa venda de jogador pelo Galo. O clube tem 50% dos direitos econômicos de Otero. Teoricamente, teria de repassar 50% ao Huachipato só da parte em que o Al Wehda pagar para ter o venezuelano em definitivo (5 milhões de euros).
Na lista dos Top 5, portanto, Otero ficaria atrás apenas de Bernard, que foi negociado por 25 milhões de euros ao Shaktar Donetsk-UCR em agosto de 2013; o atacante Lucas Pratto - 12 milhões de euros proporcionais ao São Paulo em fevereiro de 2017, o zagueiro Jemerson - 11 milhões de euros - em janeiro de 2015 ao Monaco.
No caso de Lucas Pratto, ao ser negociado na gestão de Daniel Nepomuceno, o próprio presidente alvinegro o classificou como a segunda maior venda da história do Galo. Entretanto, tal análise foi feita de forma proporcional, uma vez que o Atlético negociou 50% dos direitos do argentino por cerca de 6 milhões de euros, e depois recebeu outro valor quando Pratto foi ao River Plate.