Uma controvérsia envolvendo a Mercedes e a Pirelli movimentou o paddock de Mônaco antes mesmo do início da prova neste domingo. Red Bull e Ferrari apresentaram um protesto formal após a descoberta de que a equipe alemã fez um teste secreto de pneus de 1.000 quilômetros junto com a fornecedora de compostos no circuito de Barcelona, uma semana após a realização do GP da Espanha.
Os testes durante a temporada são proibidos na Fórmula 1, mas a Pirelli se defendeu e disse que o seu contrato com a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) como fornecedora de pneus lhe permite chamar equipes para ajudar nas suas atividades. A Mercedes, por sua vez, afirmou que recebeu a permissão da FIA para participar do treino.
Insatisfeita com a situação, a Red Bull avaliou que faltou transparência no caso. "O que é decepcionante é que foi feito de forma não transparente um teste de três dias com um carro atual e com os pneus que serão usados no próximo GP", reclamou Christian Horner, chefe da equipe, sobre os testes realizados entre os dias 15 e 17 de junho. "Independentemente de como você o chama, isto é um teste".
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