(Bruno Cantini/Atlético)
A tensão entre Estados Unidos e Turquia por motivos relacionados à Guerra da Síria afetou a vida de Maicon Bolt no Antalyaspor e o fez acelerar a possibilidade de voltar ao futebol. O Atlético surgiu no horizonte e o ponta fez as malas. Contratado até 2021, o jogador explicou que motivos políticos/econômicos do país europeu afetaram o dia a dia financeiro do Antalya.
"Foi a parte política. O Governo teve muito problema com os EUA. A crise afetou um pouco o futebol. O clube ficou devendo algumas coisas, algumas pendências. Já foi resolvido, mas me fez pensar no retorno ao futebol brasileiro. O Atlético foi um dos primeiros a abrir as portas, a ir atrás de mim e demonstrar que me queria. Foi isso", afirmou Bolt.
O jogador chegou à Turquia em 2017, após sair do Lokomotiv Moscou, da Rússia, outro país em briga constante com os EUA por causa da Guerra Civil da Síria. Agora, no Brasil, o jogador espera fazer sucesso e servir o atacante Ricardo Oliveira assim como tentou fazer quando formatou dupla com Samuel Eto'o no Antalyaspor.
"Eu fico muito feliz de ter jogado ao lado dele, um cara que é mundialmente conhecido e me deu toda tranquilidade para isso. Vou levar com todo carinho, porque é um cara muito fera de se lidar".