Um pacote de reforços no valor de cerca de R$ 23 milhões tem destino incerto no Palmeiras. O quarteto de argentinos formado por Tobio, Allione, Mouche e Cristaldo chegou ao time por indicação do técnico compatriota Ricardo Gareca e agora, com a mudança de comando, fica a dúvida se o sucessor vai dar ao grupo a mesma importância que havia sido planejada pelo treinador demitido na última segunda-feira.
Todos os argentinos chegaram com contratos longos no Palmeiras. O zagueiro Tobio, o meia Allione e o atacante Mouche assinaram vínculo por cinco anos. Já o atacante Cristaldo, firmou pelos próximo quatro anos. Destes quatro, somente Mouche nunca havia trabalhado com Gareca durante os cinco anos em que foi treinador do Vélez Sarsfield.
Mouche é também o mais velho do quarteto e vai completar 27 anos em outubro. O jogador veio do Kayserispor, da Turquia, e custou mais caro que os seus companheiros: R$ 9 milhões. Tobio veio forma gratuita, já que estava no fim do contrato com o Vélez. Allione custou R$ 6 milhões e Cristaldo, R$ 7,7 milhões. Nos 13 jogos de Gareca no comando do Palmeiras o quarteto chegou a ter chance como titular, mas não se firmou.
A chegada maciça de estrangeiros também limita o Palmeiras na escalação para as partidas. Pelas regras da CBF, no máximo cinco jogadores nascidos em outro país podem ser relacionados para os jogos. No caso do time alviverde, além do quarteto argentino, o elenco ainda tem o paraguaio Mendieta, os uruguaios Eguren e Victorino, além do chileno Valdivia.
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