Rei do acesso, Givanildo também é papa-títulos em disputas estaduais

Guyanne Araújo - Hoje em Dia
30/01/2015 às 07:16.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:50
 (lucas prates - 5/1/2015)

(lucas prates - 5/1/2015)

Para conquistar seu primeiro título mineiro, nada melhor do que um currículo invejável no quesito estaduais. Se ele é considerado o “rei do acesso”, o apelido de “rei do estadual” também cairia bem. Afinal, o comandante alviverde, Givanildo Oliveira, já faturou 13 competições regionais e tem o desafio de alcançar o primeiro em terras mineiras. Se alcançar seus objetivos, o Coelho irá levantar a taça após 14 anos. Com um elenco reformulado, repleto de jovens da base, um de seus trunfos é a parceria de longa data com o auxiliar técnico Cláudio Prates.    Segundo um levantamento publicado na “Revista Placar”, considerando os 64 treinadores que disputarão os quatro maiores estaduais em 2015 (São Paulo, Rio, Minas e Rio Grande do Sul), o pernambucano, quase mineiro, conquistou 13, sendo sete paraenses, um alagoano, quatro pernambucanos e um baiano. No ranking, ele supera nomes como Luxemburgo, com 12, e Muricy Ramalho e Levir Culpi, com sete. Marcelo Oliveira aparece na sétima posição, com três títulos.   Givanildo chegou ao Coelho em 2014 – quarta passagem pelo clube –, quando o time ainda lutava para chegar à elite do futebol nacional deste ano. Foi por pouco. Apenas um ponto separou o Coelho do acesso, em uma temporada de altos e baixos, em que o clube foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com a perda de seis pontos pela escalação irregular do lateral-esquerdo Eduardo.   Novidades em 2015   Ano novo, elenco reformulado. Saíram 17 atletas, chegaram oito reforços. Ao todo, 11 atletas foram promovidos da base. E com um novo time, Givanildo Olivera demonstra toda sua confiança, enfatizando que o jogador da base será aproveitado quando merecer.   “A gente sempre trabalha pensando que você pode chegar. Se coloca na cabeça que tem condições de ganhar de Cruzeiro e Atlético, aí a coisa começa a andar. Pelo grupo que está hoje, pelo trabalho que está sendo feito, eu acredito muito nesse grupo”, destaca o treinador.   Parceria com auxiliar   “O Givanildo tem a liderança e o grupo na mão. Busco informações que acrescentem. É um complemento, alimentado em cima de confiança. Ele é o chefe, um paizão aos atletas. E o segredo de ter dado certo é o relacionamento de confiança”, conta o auxiliar- técnico Cláudio Prates, que trabalha também pesquisando informações sobre os adversários e desempenho de atletas.   Cláudio começou a trabalhar com Givanildo em 2007. A amizade se formou e eles comandaram juntos dez clubes até retornar ao América em 2011. Quis o destino de eles voltassem a atuar juntos. “É um dever nosso levar o clube aos melhores lugares. Temos ambição de chegar pelo menos entre os quatro".  

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